Seguro intermitente mudará a forma de consumo e trará um público maior às seguradoras

*Por Paulo Marchetti

Vivemos um momento de constantes transformações no mundo e isso não é diferente com o mercado de seguros. A Susep (Superintendência de Seguros Privados) autorizou uma inovação no setor: uma opção intermitente, conhecido como “liga-desliga”, pois permite que a cobertura seja contratada por alguns dias, horas, minutos ou até durante um trecho em uma viagem. De acordo com a instituição, essa tendência deve se tornar cada vez mais comum e estimativas internacionais preveem um crescimento de 25% desse mercado até 2024.

Já em uso em países desenvolvidos como os Estados Unidos e Chile, a iniciativa de adequar o seguro as reais necessidades do consumidor é positiva, pois vai baratear o serviço e mudará a relação de consumo no país. Com a opção “liga-desliga”, o cliente compra o produto em intervalos de tempo, diferente do praxe do mercado, que é o plano anual. A tendência é que as seguradoras recebam um maior número de contratações, em especial em viagens, situação que o cliente quer ficar protegido apenas naquele período. 

A nova modalidade vai funcionar da seguinte forma: se você quiser viajar de carro, por exemplo, e quer que durante esse tempo o veículo esteja segurado, você poderá contratar um plano que cubra apenas o seu deslocamento. Ou, se você quiser que o seu carro esteja coberto pelo seguro por apenas três meses, você poderá escolher o plano que cubra só esse período. Para vigências com prazos menores que 24 horas, não será possível receber o valor de volta em caso de cancelamento, se o período da cobertura já estiver iniciado. 

Outras vantagens são que o seguro intermitente é oferecido e contratado pela internet e pode chegar ao valor de 50 reais, dependendo da personalização da proteção. Essa flexibilidade na contratação e valor, atingirá prioritariamente os jovens, independente da renda, uma vez que esse público viaja mais, usa menos o carro e pode frequentar regiões mais perigosas. 

Em meio a tanta novidade e diferentes formas de contratação, é normal o consumidor sentir-se perdido. Para o cliente não tomar decisões precipitadas, o ideal é avaliar todas as opções e comparar a oferta que melhor se encaixa para o seu perfil. 

Vale apenas uma ressalva para o cliente ficar atento ao seguro intermitente, pois se ele não fizer a conta direito, uma viagem longa pode gerar um valor elevado e ele pode perder o controle dos custos, fugindo do objetivo do produto que é otimizar o uso e gastos.

FIEB e CIEB lançam rede de parcerias estratégicas

Rede de Parceiros – Soluções Empresariais conta com empresas parceiras em crédito e seguros, com condições especiais e valores diferenciados para associados

Com o objetivo de aproximar empresas de fornecedores promovendo negociações que possam gerar vantagens para as empresas, a FIEB e o CIEB lançaram a Rede de Parceiros – Soluções Empresariais. A Rede tem parcerias com empresas estratégicas e de segmentos de interesse das indústrias, que oferecem produtos e serviços com condições especiais e valores diferenciados aos praticados no mercado.

Rede de Parceiros – Soluções Empresariais tem início com duas sólidas parcerias: uma em crédito, com a empresa Finpass, que oferece novas soluções financeiras; e outra com a Repgen, na área de planos de saúde e seguros. Vale reforçar que este é um benefício exclusivo para as empresas associadas aos sindicatos e ao CIEB.

A Finpass é um marketplace de crédito voltado para pequenas e médias empresas, que, através de tecnologias de matching, identifica as melhores combinações entre empresas que precisam de crédito e bancos comerciais, fundos e outras fintechs. A parceria busca as melhores oportunidades de crédito, com rapidez e menos burocracia do que os bancos tradicionais, melhores condições de mercado, com prazos e taxas diferenciadas.

O CEO da Finpass, Dan Cohen, destaca que é primeira vez que uma Federação de Indústrias e uma fintech trabalham juntas para beneficiar as empresas. “Acreditamos muito no Estado, são muitas indústrias, que terão acesso a credito muito melhor. Várias instituições financeiras do país que têm interesse em desbravar o estado, e não conseguem porque tem uma área comercial presente, e nós faremos isso, nesta parceria com a FIEB”, comenta.

Já a Repgen é uma administradora de seguros que detém a representação de grandes seguradoras do mercado, com atuação multicanal nos segmentos Corporate, Benefícios, Massificados e Affinity, bem como em serviços de gestão em saúde e logística.

“Fizemos um estudo das necessidades das indústrias em todos os segmentos e buscamos contratos com as nossas seguradoras e operadoras parceiras para trazer os melhores produtos e condições para oferecer as melhores soluções em seguros para a FIEB e o CIEB. Criamos um portal para dar capilaridade e conseguirmos atender plenamente as empresas em todo o estado da Bahia. Nossa estrutura interna conta com consultores 100% dedicados à operação”, afirma Solon Barreto, diretor comercial da Repgen.

O vice-presidente da FIEB, Angelo Calmon de Sá Junior, explica que as parcerias visam apoiar as indústrias na redução de despesas e melhores taxas de financiamento. “São, incialmente, dois parceiros de itens de grande peso no orçamento das empresas. A Finpass traz financiamentos a baixo custo e sem a burocracia dos grandes bancos, sobretudo para as micro e pequenas. Já a Repgen conseguiu tarifas diferenciadas em vários ramos de seguro especialmente para esta parceria”, destaca. Ele lembra, ainda, que seguro é um dos itens de maior custo para as empresas, além da folha salarial e impostos.

Seguro pessoal cresce 14,8% no ano

Fonte: DCI

O mercado de seguros de pessoas (seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, entre outras modalidades de proteção) registrou prêmios de R$ 13,70 bilhões de janeiro a abril.

O valor, que se refere às contratações de coberturas para riscos pessoais, é 14,8% superior aos R$ 11,93 bilhões movimentados de janeiro a abril de 2018, segundo dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa 68 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no País.

Os dados do balanço mostram que as indenizações pagas aos segurados no período totalizaram R$ 3,30 bilhões, valor 8,4% maior em relação aos R$ 3,04 bilhões verificados no ano passado.

Na análise por modalidade de produto, o seguro de vida registrou R$ 5,13 bilhões em prêmios nos primeiros quatro meses do ano, correspondendo a uma alta de 9,40%, em relação a igual período de 2018, quando o volume de contratações foi de R$ 4,69 bilhões.

O seguro prestamista, que cobre o pagamento de parcelas realizadas em compras a prazo, no caso de morte ou invalidez do segurado, registrou um volume de R$ 4,4 bilhões em prêmios nos primeiros quatro meses do ano, valor 26,72% maior que o verificado em igual período de 2018.

Comentário REPGEN

A evolução do segmento Seguro de Pessoas é impressionante e as perspectivas futuras são muito promissoras.

O volume de produção e o market share do segmento crescem anualmente, enquanto estão em queda em alguns ramos de riscos materiais, como o Automóvel.

De acordo com Solon Barretto, diretor comercial da Repgen, uma das razões é a consciência maior sobre a necessidade de proteção contra riscos de morte prematura, invalidez e longevidade acima do esperado, com as consequências na dificuldade (ou impossibilidade) de manutenção do próprio padrão de vida e de dependentes.

Nesse contexto, temos os corretores de seguros investindo cada vez mais em capacitação nessa direção de mercado, que possibilita boa rentabilidade e estabilidade de receita, tendo como aliados Cias Seguradoras especializadas ofertando produtos com soluções de proteção para atender à essas expectativas.

Escolher a melhor opção para cada demanda e as seguradoras com produtos mais adequados é o grande desafio.

A Repgen tem contratos de assessoria firmados com as principais seguradoras do mercado e garante a integralidade da receita de corretagem dos corretores parceiros, apoiando-os a ter sucesso nesse nobre segmento.

Com atendimentos até na madrugada, Amil inicia consultas virtuais

Fonte: Exame

Em meio à polêmica da regulamentação da telemedicina no país, a Amil, maior operadora de planos de saúde do Brasil, começa a oferecer nesta segunda-feira, 8, consulta médica virtual.

O atendimento por teleconferência estará disponível 24 horas, todos os dias da semana, e terá como foco pacientes com queixas comuns, como gripe, tosse, dor de garganta, dor de barriga, diarreia, náusea, cólica menstrual, alergia, dor de cabeça e costas e ardor nos olhos.

Nos casos em que o médico julgar que a queixa possa ser solucionada remotamente, ele passará orientações e poderá até prescrever remédios. “Existe uma mecânica já padronizada de prescrição de medicamentos através de certificação digital”, explica Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil, que controla a Amil.

Já nas situações em que o especialista considerar que há necessidade de consulta presencial e realização de exames, haverá o encaminhamento do paciente para um serviço de saúde. “Você pode pegar coisas que aparentemente são simples mas que, se não interferir a tempo, podem se transformar em coisas muito complexas, como uma alteração na visão que pode indicar até um AVC”, diz Lottenberg.

Inicialmente, o serviço de teleconsulta estará disponível apenas para os 180 mil beneficiários do plano premium, o Amil One, mas a expectativa da empresa é expandir o atendimento no futuro. Contando todos os tipos de plano, a operadora soma mais de 3,5 milhões de clientes.

As consultas online serão feitas por um grupo de 15 médicos do Hospital Israelita Albert Einstein já treinados nesse tipo de atendimento. De acordo com Sidney Klajner, presidente do Einstein, a instituição já realiza esse tipo de atendimento para grupos específicos há dois anos. “Nossa primeira experiência foi com nossos colaboradores e seus dependentes. Verificamos que esses atendimentos virtuais evitaram idas desnecessárias ao pronto-socorro em 83% das vezes.” Ele destaca ainda que o serviço segue protocolos internacionais.

Regulamentação

A norma que regula hoje a telemedicina no país é a resolução 1.643, de 2002, que não é clara quanto às regras para um eventual atendimento médico virtual. Nova resolução sobre o assunto chegou a ser publicada pelo Conselho Federal de Medicina em fevereiro, mas foi revogada após críticas dos regionais. De acordo com o CFM, o órgão receberá até dia 31 deste mês “sugestões para subsidiar novo texto”.

Questionado sobre a oferta de serviços de teleconsulta como o da Amil, o órgão afirmou que “o atendimento presencial e direto do médico em relação ao paciente é regra para a boa prática médica” conforme prevê o artigo 37 do Código de Ética Médica, que diz que “é vedado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentário REPGEN

É claro que toda nova tecnologia, principalmente na área médica, requer um tempo de experiência para testar todas as demandas que surgirão, principalmente no Brasil que tem suas peculiaridades, pontua José Hilton (Gestor de Benefícios da Repgen).

Ainda existem discussões sobre a regulamentação, mas, algumas empresas já largaram na frente apresentando esse novo modelo para o mercado, é o caso na Amil que anunciou o uso dessa tecnologia em parceria com o  Albert Einstein. A Grande vantagem quando a telemedicina estiver rodando 100%, além de uma possível redução no custo, é que existem localidades no brasil que não possuem um serviço médico especializado e essa nossa modalidade vai poder contribuir para melhorar a condição de saúde dos pacientes, através de um atendimento direto, um atendimento coordenado ou até mesmo uma segunda opinião médica.

Esperamos que outras empresas tratem sobre o assunto com brevidade e tragam novos recursos para os segurados.

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