Trabalha com RC Profissional? Veja esse exemplo de sinistro

Quando um engenheiro é responsabilizado por um acidente que tenha vítimas ele pode ser condenado cível e criminalmente. Isso mesmo, criminalmente porque se houve imperícia, o ato dele pode ter provocado um homicídio culposo.Mas será que a culpa pelo evento foi realmente do profissional? 

Ele precisará se defender, contratar um excelente advogado e um assistente para a defesa (perito especializado no evento ocorrido), afinal o juiz não é engenheiro, portanto ele precisará contar com uma boa defesa para explicar que fez tudo que era exigido de um profissional diligente.

É justamente para isso que serve a apólice E&O (Responsabilidade Civil Profissional). Pois com o seguro E&O ele poderá contratar os profissionais especializados para realizar sua defesa.

Se for condenado a homicídio culposo ele não terá que devolver os custos de defesa, pois não se trata de crime doloso, portanto, fique atento: – Não são todas as seguradoras que oferecem cobertura criminal, você precisa ficar atento às condições gerais na hora de escolher a melhor solução para o seu cliente!

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Repgen Soluções em Seguros e Resseguros

Créditos do exemplo de sinistro: https://youtu.be/lfxdnd9zw9s – Thabata Najdek

Fonte: CQCS

Corretores não voltarão a ser o que eram

Os corretores de seguros jamais voltarão a ser o que eram em termos de visitas presenciais. Nas grandes capitais, antes da pandemia, faziam duas ou três visitas por dia. Agora, na telinha, podem fazer 12 ou 15 e até 20 e aproveitar o seu bem mais valioso, que é o tempo. A afirmação foi feita pelo CEO da MAG Seguros, Helder Molina, ao participar, nesta terça-feira (08) da edição de dezembro do “Bate Bola”, em um bate-papo com Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS. Ele fez um balanço do que foi feito durante a pandemia, analisou os avanços e conquistas obtidos e anunciou o que a companhia vai fazer no próximo ano.

Mesmo se dizendo “bastante otimista”, ele admitiu que foi surpreendido pela adaptação do mercado, e dos corretores de seguros, ao novo cenário criado pela pandemia. Segundo Molina, a MAG foi obrigada a colocar os funcionários em home office em dois dias e havia o receio do que ocorreria. “Mas, tivemos uma surpresa muito agradável. As pessoas passaram a colaborar como eu nunca tinha visto, ficamos uma companhia mais forte” comentou, acrescentando que colaborou também o fato de a companhia vir investindo alto em tecnologia e inovação já há alguns anos. “Foi uma aposta que deu certo. Já em 2019, 90% das vendas foram feitas por meio digital. Quando a pandemia chegou, a companhia estava preparada, com passos bem traçados. Nos primeiros 15 dias, treinamos mil corretores em plataforma que consegue colocar todos os produtos e tudo tem funcionado perfeitamente”, comemorou o executivo.

Ele elogiou ainda a reação dos corretores, que rapidamente se adaptaram. O resultado foi o crescimento médio de 20% das vendas da seguradora.

Mais que isso, a companhia ficou mais próxima dos seus parceiros, através de vários projetos e programas desenvolvidos.

Foi criado, por exemplo, um portal de seguros coletivos, que ajuda o corretor a fazer a gestão de suas apólices. Em outro projeto, a MAG incentivou os corretores a apresentarem ideias. Mais de 100 sugestões foram apresentadas, sendo que muitas já foram implementadas e a grande maioria está em processo de implantação.

Para Helder Molina, a pandemia também mexeu com a percepção da sociedade sobre os seguros de pessoas, o que deve incluir essa modalidade entre aquelas que vão sair da crise com maior importância. “Não éramos percebidos, Mas, a cultura do seguro de vida aflorou através da pandemia”, observou.

O novo cenário incentiva a companhia a fazer planos ambiciosos para os próximos anos. Mais de 20 produtos foram lançados durante a pandemia e outros estarão prontos no primeiro trimestre de 2021.

Entre as novidades, está a entrada da MAG no mercado de on-demand (sob demanda), através de projeto aprovado no sandbox regulatório da Susep, que credenciou o grupo a lançar seguradora que atuará nos ramos vida e ramos elementares (seguro residencial). “O seguro on-demand é o caminho do futuro. As pessoas vão querer comprar o que elas tangibilizam de importância naquele momento, o que precisam, o que querem. E a gente caminha a passos largos para oferecer isso”, assegurou Molina.

Para que esses projetos ofereçam o resultado esperado, a MAG aposta alto na parceria com os corretores.

Nesse contexto, Helder Molina frisou que há na seguradora a certeza de que, sem os corretores, não há como comercializar os seguros de pessoas, que pode estar sempre perto do cliente, presencial ou remotamente, para analisar a vida da família e recomendar os produtos corretamente.

Fonte: CQCS

Corretor veja como aproveitar as oportunidades da retomada do setor de seguros

O ano de 2020 foi repleto de desafios para os mais diversos setores e, no caso das corretoras de seguros, não foi diferente. Atento ao cenário, o CEO da Quiver, Fernando Rodrigues, escreveu um artigo para indicar algumas das soluções desenvolvidas pela insurtech que podem ajudar corretoras a superarem limites e aproveitarem as oportunidades nestes tempos de transformação. O texto foi publicado no Blog Soluções para Corretoras.

“A Quiver, como uma empresa de vanguarda e líder de mercado em soluções e tecnologia para corretora de seguros que, há quase 30 anos vem auxiliando corretores de seguros a superarem seus limites e adversidades como esta, mais uma vez, se reinventou para proporcionar todo o suporte ao corretor nestes novos tempos. Antecipamos o lançamento de novas soluções com o intuito de fornecer aos corretores de seguros de todos os portes, as ferramentas necessárias para a reinvenção e embarque no universo digital com base no cenário atual”, destaca Rodrigues.

Ele lembra que a Quiver é líder de mercado no ramo de soluções para corretoras de seguros e conta com gestão, processos e metodologias baseadas em padrões internacionais. De acordo com o executivo, a insurtech oferece soluções completas para gerenciar corretoras de seguros de um jeito simples e eficaz, ajudando a alcançar novos patamares de desempenho e rentabilidade através de soluções inteligentes em gestão, multicálculo e gestão de benefícios empresariais.

“Sabemos que um dos maiores desafios das corretoras, independente de seu porte, é otimizar e tornar sua gestão mais efetiva, melhorando assim, processos internos, atendimento ao cliente e controle de prêmios e extratos de comissão. Com base nestas necessidades, desenvolvemos, ao longo dos anos, diversas soluções em gestão para auxiliar as corretoras de seguros a superar seus desafios e tornar a gestão de seus negócios muito mais automatizada e eficaz, resolvendo as principais dificuldades enfrentadas por elas em diversos processos”, pontua Rodrigues.

Para conferir todas as dicas do CEO da Quiver, acesse https://solucoesparacorretoras.quiver.net.br/veja-como-aproveitar-as-oportunidades-da-retomada-do-setor-de-seguros-com-a-quiver/.

Fonte: CQCS

Estudo prevê um crescimento global dos prêmios de seguro de 3,4%, em termos reais, em 2021

Um novo estudo da Sigma, da Swiss Re, divulgado no site Reinsurance News, prevê um crescimento global dos prêmios de seguro de 3,4%, em termos reais, em 2021, após uma contração de 1,4% neste ano devido ao impacto da pandemia COVID-19. Contração, esta, menor que a de 2,8% prevista pela Swiss Re no início deste ano.  

A esse respeito, o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano afirmou: “A nossa avaliação é de que o pior da crise já passou, permitindo que o segurador brasileiro crescesse 7,7% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019. Entretanto, ainda mais importante que esse crescimento, mesmo em um momento tão delicado e tão acima de outros segmentos da economia, foi a possibilidade de o setor segurador brasileiro ter a sua resiliência reconhecida e sua importância ainda mais valorizada em relação à proteção das famílias e do patrimônio de milhões de brasileiros”  

Sobre a GFIA 

A Federação Global de Associações de Seguros (GFIA, na sigla em inglês) é uma associação sem fins lucrativos criada para representar as associações de seguros nacionais e regionais que atendam aos interesses gerais das empresas de seguro de Vida, Saúde, Seguros Gerais e Resseguro. A instituição tem como objetivo fazer representações aos governos nacionais, reguladores internacionais e outros em nome do mercado segurador mundial. Com 40 instituições associadas, entre elas a CNseg, a GFIA representa cerca de 87% do total de produção de prêmio de seguros no mundo. 

Semanalmente, a GFIA distribui aos seus membros um Boletim com um compilado de consultas, publicações e notícias com o objetivo de contribuir para um diálogo internacional sobre questões de interesse comum do mercado segurador. 

Para mais informações sobre a GFIA, acesse seu site institucional: http://www.gfiainsurance.org/en/ 

Fonte: CQCS

Com a pandemia donos de carros querem seguros mais baratos

De acordo com dados levantados e analisados pela TEx, instituto de pesquisa sobre seguros, a pandemia levou os consumidores a mudarem seus costumes. O estudo mostra que a contratação de seguros mais enxutos, que cobre somente eventos de roubo e furto, aumentou 45% em novembro de 2020, em relação a março deste ano.

Segundo Genildo Dantas, gerente de inteligência de dados da TEx, esse aumento está relacionado à diminuição do poder aquisitivo, e também pela redução do deslocamento das pessoas devido ao período de quarentena e isolamento social.

Além disso, cresceu em 5% o total de clientes que parcela a contratação do seguro em 10 ou mais vezes. O índice agora é de 43% de todas as contratações.

O valor do seguro também se reduziu. O preço das renovações de seguro caíram em 15% durante a pandemia. Já para os seguros novos a redução foi menor, cerca de 5%.

Na opinião de Genildo, a queda dos preços só não foi maior porque as seguradoras trabalham com visão de longo prazo. “O preço de um seguro contratado hoje tem que levar em consideração a projeção para os próximos 12 meses, e ainda existe muita incerteza pela frente”, conclui.

Houve mudanças também na quilometragem total rodada pelos entrevistados. Enquanto antes da pandemia os motoristas declaravam dirigir 1.440 km por mês, em junho de 2020 essa média baixou para 1.161 km (aproximadamente 20%).

[Esta matéria conta com informações do Portal do Trânsito]

Fonte: CQCS

Vazamentos de dados do TSE e Ministério da saúde devem chamar atenção dos Corretores de Seguros

Nas últimas semanas, o país foi surpreendido pelas notícias de dois vazamentos de dados em órgãos públicos que reúnem informações de boa parte da população brasileira: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Saúde. Fato cada vez mais comum em tempos de isolamento social e trabalho em home office, o vazamento de dados, principalmente causado por hackers, preocupa empresas e pessoas. Não por acaso, o seguro cibernético está entre as carteiras que mais cresceram ao longo da pandemia. 

Mas, será que o corretor de seguros está adequadamente preparado para atuar nessa modalidade?

Segundo o especialista em risco cibernético da Aon Brasil, Marco Mendes, vender uma apólice de Cyber é fácil quando o profissional entende onde ela se encaixa.

Ele ressalta, contudo, que o mais difícil é construir esse entendimento e, indo mais adiante, construir esse entendimento junto ao cliente. “O cyber envolve mais do que só o seguro. É preciso trabalhar em conjunto com a empresa para traçar estratégias eficientes de contingenciamento de risco”, frisa o especialista, em entrevista ao CQCS.

Mendes acrescenta que é preciso também se atualizar a respeito do produto e acompanhar o que ocorre no mundo, já que esse é um seguro “fortemente afetado pelos acontecimentos do mercado”.

Já o superintendente de Linhas Financeiras e Seguro Garantia da Zurich no Brasil, Fernando Saccon, afirma que os corretores “são fundamentais” no processo de distribuição e multiplicação do conhecimento do produto. 

Ele sugere que a categoria busque esse conhecimento constantemente e revela que a Zurich, para ajudar seus parceiros, oferece amplo material e uma equipe comercial muito bem preparada para ajudá-los no que for necessário. “Contamos com uma ampla rede comercial com 28 filiais, além de 12 atendimentos mobile espalhados pelo Brasil. Isso nos permite realizar e reforçar muitas ações ao redor do país junto aos corretores, além de estarmos presentes estrategicamente nas mais diversas localidades”, detalha.

Ele diz ainda que o Zurich Proteção Digital é um produto com muita oportunidade no mercado nacional e cujo interesse tem crescido bastante ao longo dos últimos anos, seja por conta do aumento dos ataques cibernéticos ou da melhora na governança, “que se tornou assunto imprescindível às empresas”.

COBERTURAS. 

Quanto às possíveis coberturas deste seguro para o vazamento de dados, os dois executivos asseguram que há garantias diferentes para os danos e prejuízos causados por essas informações. “A apólice pode funcionar como um mecanismo substancial de redução dos custos atrelados ao evento, cobrindo os custos de investigação forense do incidente, por exemplo. Isso permitiria compreender a natureza, origem e possíveis desdobramentos do evento”, explica Marco Mendes, citando o exemplo da invasão ao TSE.

Segundo ele, com base nas informações que foram divulgadas a respeito desse ataque, trata-se de uma ação de Hacktivismo. Neste caso, o passo mais importante é verificar se uma eventual apólice do TSE não preveja nenhuma exclusão para hacktivismo como fato gerador de uma reclamação passível de cobertura. “Ainda, em função da instabilidade de rede causada pelo ataque de dados, poderia ser acionada a cobertura de custos relacionados ao restabelecimento da rede. Em seguida, caso houvesse uma situação de lucros cessantes, o TSE poderia também solicitar o reembolso para essa perda financeira. Coberturas como gerenciamento de crise de imagem poderiam também ser usadas para endereçar o assunto publicamente”, observa o especialista.

Mendes disse ainda que somente em caso de acionamento por parte de terceiros afetados pelo vazamento de dados é que o TSE poderia recorrer aos custos de defesa e demais coberturas relacionadas à responsabilidade civil que a ele seria atribuída. Destacou também que as coberturas desta apólice são acompanhadas de um serviço agregado oferecido por quase todas as seguradoras de coordenação (junto ao segurado) das estratégias imediatas de resposta ao incidente, levando em consideração quais serviços seriam necessários, quanto custariam e qual seria a resposta da apólice para isso.

Além disso, existem coberturas para a recuperação dos dados, caso fossem perdidos, notificação individual de partes afetadas, e, se fosse investigado administrativamente, poderia responder por isso também – podendo até ter as multas endereçadas dentro da apólice.

Por sua vez, Fernando Saccon frisa que o “Zurich Proteção Digital” também é um seguro de proteção de dados, que ajuda a evitar eventuais perdas financeiras, devido à violação de privacidade ou de segurança de informações. “É, portanto, um seguro que cobre o pós-evento; não é um antivírus. Ele oferece coberturas para perdas financeiras decorrentes da responsabilidade civil do segurado perante terceiros; recuperação de ativos digitais; interrupção de negócios; investigação forense; extorsão; pagamento de multas, inclusive em razão de riscos advindos da LGPD. Além disso, possui um serviço amplo de pós-incidente que auxilia a empresa na atuação no evento sofrido (simples vazamento de dados ou ataque cibernético), a fim de mitigar seus efeitos danosos com profissionais especializados nas mais diversas frentes como jurídica, contábil, relações públicas, investigação, entre outros serviços essenciais para esse momento tão difícil”, destaca o executivo.

Os dois entrevistados também concordaram que esse tipo de ataque será cada vez mais comum daqui para frente.

Para Mendes, da AON, hacktivismo não é novidade, tão pouco o método usado, que foi o ataque de dados. “Há relatos de atividades hacktivistas há bastante tempo, e o hacktivismo sempre foi uma ferramenta de protesto. Através dele é possível ganhar alcance e velocidade na disseminação da mensagem pretendida, a identidade não precisa ser revelada e, dependendo do modus operandi, os hacktivistas podem conseguir fazer declarações inexatas, comprometer receitas, ou até cometer calúnia, injúria e difamação em nome da empresa”, alerta.

Ele ressalta ainda que existem muitos estudos feitos por empresas especializadas em segurança da informação que sinalizam a gravidade do assunto.

Mendes adverte ainda que o Brasil já é conhecido como um dos países mais vulneráveis do mundo, mesmo que em alguns âmbitos, como o bancário, sejamos referência para várias outras nações. “Aqui, o modo mais usado para atacar pessoas e empresas é o phishing e o mecanismo usado para operar esse ataque é o ransomware, ambos são simples porém eficientes, além de serem amplamente conhecidos. A busca desenfreada por informações nos torna mais descuidados e mais suscetíveis a cair num ataque”, aponta o especialista.

Visão idêntica tem o executivo da Zurich. Para Fernando Saccon, quanto mais a sociedade se torna digital, um caminho sem volta para empresas e pessoas, maiores os riscos de ataques. Nesse contexto, torna-se cada vez mais importante contar com meios de se proteger e, caso aconteça, mitigar os danos causados por um ataque cibernético. “O seguro cibernético é universal, já que companhias de todos os portes e segmentos de atuação hoje estão conectadas, em maior ou menor grau à internet e precisam proteger os dados”, assevera.

Saccon projeta ainda que as coberturas para riscos cibernéticos deverão se consolidar entre os seguros mais vendidos em um futuro próximo, justamente pelo fato de empresas e pessoas serem cada vez mais digitais, com dados cada vez mais expostos no universo online. “Pode-se acreditar que, sim, é um dos produtos de seguro que deve ter demandas crescentes”, conclui.

Fonte: CQCS

Empoderamento de Corretores e agentes através da inteligência artificial

Nesta quarta, dia 9, aconteceu a terceira sessão do webinar “Suitability, inteligência artificial em seguros” promovido pela Sistran. Alexandre Zanelato, superintendente executivo da Bradesco Seguros; Ronaldo Marques, diretor executivo da Icatu Seguros e Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, debateram o assunto. Os executivos da Sistran, organizadores do evento, Márcio Paes, CEO; Ricardo Lima, diretor; Joel Oliveira, diretor comercial e de alianças, e Alencar Marabiza, diretor pré-vendas e marketing, acompanharam o debate.

Ricardo Lima, diretor da Sistran,  disse que as seguradoras, corretores e os agentes estão sob pressão e que nesse cenário é fundamental apoiar e instrumentalizar os corretores para que eles tenham uma maior assertividade, produtividade e fidelidade em meio à transformação digital. “As seguradoras devem acolher corretores e agentes suportando-os com capacitações, treinamento, ferramentas e análises que sejam suficientes para execução das atividades”, ponderou.

Ele pontuou também que é preciso preparar o futuro. “Os desafios são muitos e, nesse novo cenário, os corretores precisam estar antenados aos clientes e prospecções”, ressaltou. Ele lembrou que a geração Z já nasceu digital e resolve muitas coisas dessa forma. “Temos seguradoras e bancos que possuem alta capacidade financeira para poder investir e dar suporte a distribuição para as vendas”, completou.

Já Ronaldo Marques, da Icatu Seguros, disse que de certa forma, a pandemia ajudou as seguradoras dando a elas a oportunidade de desenvolver novas ferramentas que facilitam a vida do corretor de seguros que só vai aderir à ferramenta se ela for intuitiva. 

Ele acrescentou que, por outro lado, a seguradora precisa ter essas ferramentas de vendas. “O corretor estava acostumado a sentar na frente do cliente e agora ele precisa da ferramenta para ajudar no dia a dia. As seguradoras deram um passo importante no desenvolvimento dessas ferramentas. Hoje, as seguradoras oferecem ferramentas que deixam o corretor confortável”. 

Marques ressaltou também a questão do treinamento e capacitação do corretor que precisa entender todos os detalhes da ferramenta para se sentir confortável. “Tentamos trabalhar isso na Icatu, agregar valor na ferramenta para oferecer conforto ao corretor no atendimento ao cliente”, afirmou. 

Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, disse que a pandemia igualou as gerações no quesito tecnologia. Ele exemplificou dizendo que o encontro da Sistran era remoto, com participação de pessoas. “A geração Z vai ser a geração pós-covid e vai comprar proteção após uma grande exposição ao risco e incerteza”, analisou.

Nesse sentido, ele ressaltou que as seguradoras já entenderam que o corretor é o elo humano entre a seguradora e segurado e ele está sempre aberto a ferramentas que facilitam esse acesso. Ele ponderou ainda que há agentes autônomos de investimento que querem vender seguro, mas o corretor está treinando para vender investimento. “No final das contas, o cidadão vai querer um agente de proteção”,   analisou.

Márcio Paes, CEO da Sistran, participou do evento e disse que hoje as ofertas de seguros estão mais ricas e destacou a importância da tecnologia. “Sem ofertas consultivas em que a inteligência artificial possa dar suporte ao corretor, fica mais difícil. O corretor vai ter mais engajamento à medida que entender que a tecnologia ajuda no processo de escolher a melhor solução para o segurado”, ponderou. 

Alexandre Zanelato disse que as seguradoras devem engajar o corretor no uso das ferramentas e isso é conseguido quando ele percebe a utilidades das ferramentas. “Ser útil é importante para o corretor e as empresas estão trabalhando nesse sentido e para  isso é preciso ser fluida. Temos que conhecer a necessidade do cliente”, afirmou.

Nessa jornada, ele disse que é importante atender a necessidade do cliente. Para ele, se o corretor conseguir uma solução customizada já ajuda no engajamento. “Nossos clientes precisam de soluções customizadas e os corretores precisam de ferramentas que possam ajudar nesse objetivo”, disse. Para Zanelato, o corretor precisa ser abrangente nas ofertas.  

Fonte: CQCS

Susep começará a punir corretores de seguros que não cumprirem dispositivos da Resolução 382/20

A Susep começará a punir corretores de seguros que não cumprirem dispositivos da Resolução 382/20 do CNSP a partir de janeiro, ou seja, em pouco mais de três semanas. A norma, que, entre outros pontos, torna obrigatória a divulgação sobre o percentual de comissionamento do respectivo seguro, antes da assinatura da proposta, está vigorando desde julho. Contudo, diante da forte reação da categoria e das entidades que a representam, a Susep decidiu, no final de junho, estender até o final de dezembro o prazo para corretores e seguradores “se adaptarem à resolução”.

Naquela ocasião, a autarquia anunciou que “a supervisão sobre o cumprimento da norma de conduta e transparência para o setor (Resolução 382/2020) terá caráter educativo e de orientação até o final de 2020, sem nenhum tipo de punição, permitindo a todos os segmentos do mercado período adicional de adaptação”.

Vale lembrar que essa resolução também criou a figura do “cliente oculto”, que, em linhas gerais, será um funcionário da Susep a quem caberá “pesquisar, simular e testar, de forma presencial ou remota, o processo de contratação, a distribuição, a intermediação de produtos, de serviços ou de operações”.

Desde a edição da Resolução 382/20 as entidades que representam a categoria tem questionado os termos da nota, inclusive na Justiça.

A Fenacor elaborou, inclusive, uma nota técnica recomendando que, sob hipótese alguma, o corretor de seguros assine contratos, acordos, termos de anuência e/ou outros instrumentos similares, inclusive para acesso a sistemas, que estejam relacionadas a questões e deveres a eles cabíveis ou direcionados.

A nota também instruiu o corretor de seguros a não aceitar que o percentual da comissão seja discriminado na proposta do seguro e reiterou que a Resolução 382 não estabelece de que forma deve ser disponibilizada ao cliente a informação do montante da remuneração.

Embora a Susep preveja o início das penalidades para janeiro de 2021, os questionamentos prosseguirão, seja na Justiça ou no Congresso Nacional.

Há, inclusive, um projeto de lei de autoria do deputado Lucas Vergilio, presidente do Sincor-GO e vice-presidente da Fenacor, que susta os efeitos daqueles dispositivos da Resolução 382/20 que obrigam o corretor de seguros a informar ao segurado o montante de sua remuneração e criam a figura do “cliente oculto”.

Aluguel de registro do Corretor: Prática traz muitos riscos para profissionais

O CQCS noticiou na última quarta-feira, 09, que um Corretor de Seguros, identificado como Ricardo Almeida, divulgou no OLX um anúncio com o objetivo de alugar o seu registro da Susep. Em entrevista ao CQCS, o Corretor de Seguros, advogado e vice-presidente de marketing da Fenacor, Dorival Alves, explicou quais as implicações dessa prática.

De acordo com Dorival, não há vedação expressa na lei, mas é uma situação indesejável eticamente. “Pode acarretar sérios problemas, inclusive a perda da habilitação profissional em processo administrativo sancionador já que este corretor não deterá qualquer poder na empresa”, disse.

“Muitos corretores que “alugaram” seu registro para constarem como responsáveis técnicos de uma corretora estão enfrentando sérias dificuldades financeiras e na Justiça, sendo que alguns tiveram seus registros cassados”, acrescentou Alves.

Dorival ainda explicou que, na prática, quase todas as instâncias do dia a dia da corretora estão sob a alçada desse responsável técnico, que pode pagar caro caso haja sonegação de impostos ou mesmo se o cadastro da empresa não for atualizado.

Ele alerta que o responsável técnico deve estar inteirado o tempo todo sobre a “vida da empresa”, obtendo informações sobre o pagamento de impostos, de contribuições e das indenizações.

Ainda de acordo com ele, são muitas responsabilidades para quem assume esse compromisso. “As mais perigosas são as responsabilidades civil, fiscal e tributária. Muitas vezes, o corretor de aluguel arrebenta com a vida dele. É muito importante ficar alerta para não perder seu patrimônio, por condenação judicial ou ação movida pela Receita federal, entre outros”, salientou.

Outro aviso importante dado pelo advogado é que é importante lembrar que a assinatura de propostas de seguros cabe apenas e “tão somente” ao corretor de seguros, na forma da legislação vigente. “Permitir que outros assinem esse importante documento constitui-se em clara infração passível de punição pela Susep”.

Além disso, Dorival pontuou que, dificilmente essa empresa corretora de seguros conseguirá fazer um seguro de RC profissional com a utilização de um corretor de aluguel. “As companhias seguradoras identificarão a “burla” para constituição da empresa”, disse.

Fonte: CQCS

Como vender mais Seguros Auto em 2021

O ano de 2020 foi repleto de desafios para os mais diversos setores e, no caso das corretoras de seguros, não foi diferente. 

Porém, sabemos que em momentos de crise, surgem também novas oportunidades. Oportunidades de reinvenção, novos métodos e caminhos para driblarmos as adversidades e seguirmos em frente. 

E com 2021 batendo à porta e um cenário completamente novo transformado pela pandemia do novo coronavírus, muita coisa mudou. 

Porém, um dos segmentos que vêm apresentando boa recuperação mesmo diante da crise, é o setor automotivo e, consequentemente, o mercado de seguros auto. 

Quer vender mais seguros auto em 2021? Então confira algumas dicas importantes que preparamos para a sua corretora aproveitar as novas oportunidades! 

De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), em dados divulgados em setembro de 2020, o setor de seguros arrecadou R$ 26,6 bi em julho, voltando aos níveis pré-pandemia. E um dos fatores que torna o período de início de ano especial é o aumento do poder de compra do consumidor por conta do 13º salário e suas consequências na economia.

Outro dado que vale a pena ser mencionado, este de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), é que foram comercializadas 163.083 unidades durante o mês de julho, 32,84% a mais que o anterior, demonstrando uma recuperação gradual do setor. 

Com o setor automotivo se recuperando, o que deve ser ainda mais impulsionado por conta do 13º salário, cada vez mais pessoas buscarão proteção para seus veículos, sendo esta uma ótima oportunidade para o corretor vender mais neste segmento. 

Além disso, vale lembrar também que alguns fatores externos podem contribuir para este aumento de procura pelo segmento auto. 

Com a pandemia, diversas pessoas acabaram perdendo suas rendas e encontraram nos setores de delivery e corridas via aplicativo uma forma de manter o seu sustento. 

Com seus carros e motos sendo sua principal fonte de renda, é essencial que os mesmos estejam sempre protegidos de forma a minimizar os danos em caso de acidentes, furtos ou roubos. 

Vale ressaltar também a importância de, além de buscar novos clientes e oportunidades de negócios, manter sua carteira atual, de modo a não perder uma receita recorrente mensal garantida. Para isso, é fundamental que você tenha um bom controle dos contratos com renovação próxima ao vencimento ou pendentes. 

Outra dica importante é manter-se sempre atualizado em relação a novidades no portfólio das seguradoras, tal como coberturas adicionais que podem atrair a atenção de seus clientes e aumentar as chances de concretização de um novo negócio!

Fonte: CQCS

Busca por seguro residencial salta 42% na pandemia. Vale ter ou é só mais um gasto?

Veja quanto custa um seguro residencial, em média, quais coberturas pode incluir e quais cuidados tomar na hora de escolher o seu 

Quem está seguindo as recomendações da ciência e tem o privilégio de passar mais tempo em casa na pandemia passou a sentir falta de serviços que não sentia tanta falta antes. As pessoas notaram mais a necessidade de poder contar com o auxílio de profissionais para resolver problemas corriqueiros, como um chaveiro para abrir a porta à noite, o eletricista para consertar o chuveiro que queimou na madrugada ou o encanador para arrumar o cano que estourou de repente. 

O home office fez a busca por seguro residencial saltar 42% entre março e outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a corretora on-line Minuto Seguros. Apesar de ainda só 14% dos domicílios brasileiros estarem cobertos por esse serviço, essa indústria arrecadou R$ 2,4 bilhões entre janeiro e setembro de 2020, 2,8% a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). 

Tanto seguradoras quanto entidades de defesa do consumidor e planejadores financeiros recomendam ter seguro residencial. Apesar

de ser um custo a mais, o produto pode ser um aliado do planejamento financeiro, já que poucas pessoas têm reserva financeira suficiente para restabelecer rapidamente suas necessidades se acontecer um imprevisto em casa. 

Especialistas afirmam que o serviço é muito barato em relação ao seu benefício. Às vezes, uma única visita de um chaveiro ou eletricista, por exemplo, pode custar o mesmo valor da apólice inteira. Isso sem falar em um evento mais grave, como um incêndio ou um raio. Já pensou quanto você gastaria para repor o que tem dentro de casa e para reformar o imóvel? Muito, certamente. 

O seguro residencial custa, em média, R$ 456 por ano, de acordo com um levantamento da associação de consumidores Proteste. Porém, dependendo das coberturas e da seguradora, o preço pode ser bem menor ou bem maior. Por isso, é importante pesquisar muito bem valores e assistências incluídas — e também as excluídas, aquelas que podem aparecer nos asteriscos do contrato — antes de escolher o serviço, para não acabar pagando por coberturas que não vai usar. 

O seguro residencial pode ser contratado pelo proprietário que mora no imóvel, pelo dono que não reside, mas aluga, ou por quem é somente inquilino. O serviço pode cobrir o valor do imóvel, tudo que tem dentro dele ou os dois. Se você mora em um condomínio que já tem seguro, só precisa contratar coberturas para danos ocorridos dentro da casa ou apartamento, como móveis e eletrodomésticos. 

A cobertura básica do seguro residencial é de incêndio, raio e explosão, mas há inúmeras coberturas adicionais, como de alagamento, furto e roubo e vendaval. Há ainda diversas assistências 24 horas que podem estar incluídas, como reparos de eletrodomésticos ou atendimento de emergência a bichos de estimação.

Entre as coberturas adicionais, o professor José Varanda, coordenador de cursos de graduação da Escola Nacional de Seguros (ENS) recomenda contratar responsabilidade civil familiar, que cobre danos causados por membros da família, empregados e animais domésticos, e também pagamento de aluguel, que cobre a moradia em algum lugar se acontecer um acidente. Varanda aconselha, ainda contratar a cobertura de ruptura de tubulações, que cobre alagamentos no apartamento quando há um problema no prédio. 

Faça um inventário de tudo que você tem em casa e uma lista dos riscos que pode correr. Isso pode ajudar na tarefa de escolher as coberturas necessárias e o valor das indenizações. 

Seguros residenciais não têm carência, aquele período no qual você não tem direito a ser ressarcido. Alguns têm franquia, a parte do prejuízo que será paga por você caso ocorra algum acidente. A franquia reduz o preço do seguro, mas pode aumentar seu gasto na hora do acidente. Leve isso em conta também na hora de escolher o seguro. 

Em sites como Minuto Seguros, Bidu e ComparaOnline, você consegue comparar preços e contratar os produtos das principais seguradoras. Chamados de marketplaces de seguros, esses sites ajudam você a escolher o seguro mais adequado às suas necessidades, evitando custos desnecessários. 

Antes de contratar, leia com atenção o contrato e tire todas as suas dúvidas com a seguradora, para evitar de descobrir na hora do acidente que o serviço não cobre o que você pensou que cobria. Também não esqueça de perguntar sobre as exclusões de coberturas e de guardar uma via do contrato com você. 

“Não deixe de olhar as cláusulas de riscos excluídos com cuidado. Hoje as companhias de seguros colocam em letras maiores, em negrito, o Código de Defesa do Consumidor obriga. Para você, todosos bens podem estar cobertos, mas pode não ser bem assim. E se tiver dúvidas, pergunte antes de fechar contrato”, aconselha Varanda.

Fonte: CQCS

Como a Inteligência Artificial está revolucionando a Indústria de Seguros?

Os pioneiros dos anos 50 sonhavam com máquinas fabulosas que podiam imitar, substituir e complementar a inteligência humana – tecnologia que carrega os sentidos humanos, raciocínio e até a empatia. 

Hoje, a inteligência artificial (IA) preenche algumas dessas lacunas e foi adaptada e construída em um conjunto de ciências e tecnologias que fizeram avanços importantíssimos para aprimorar os negócios em muitos setores. 

As seguradoras, por exemplo, começaram a projetar suas estratégias de marketing e preços, bem como agilizar os processos de subscrição e sinistros, com a ajuda da IA. 

A IA em seguros engloba um conjunto de tecnologias e recursos, como por exemplo, análises avançadas, Machine Learning, redes neurais, automação inteligente, robótica, realidade aumentada, análise de texto e processamento de linguagem natural, processamento de imagem, reconhecimento de emoção, IoT e big data(entre outros). 

A seguir, alguns dos cenários em que diferentes empresas líderes no mercado global estão trabalhando hoje:

PRECIFICAÇÃO: 

Por meio de modelos preditivos (com algoritmos como random forest, linear regression, xgboost, etc.), é possível encontrar a oferta de prêmios de seguro de forma mais dinâmica e precisa. Mais especificamente, eles podem ser personalizados de acordo com os hábitos de direção, área geográfica e distância de deslocamento. Às variáveis tradicionais de fixação de preços, um novo conjunto de variáveis é adicionado para melhorar a rentabilidade da carteira. 

Essas variáveis dependem das próprias necessidades/capacidades da empresa e podem variar de preços dos concorrentes ao registro de tráfego do segurado, idade da carteira de motorista, pontuação de crédito, bem como sistemas e fontes de dados externos. O interessante aqui é o dinamismo na determinação do preço; os modelos mudam com base nos dados inseridos ao longo do tempo, então reconhecem os padrões e ajustam a taxa de forma autônoma. 

ATENDIMENTO AO CLIENTE: 

Usando emoção em tempo real e algoritmos de reconhecimento de voz, pode-se redirecionar chamadas de clientes com problemas sérios para funcionários mais experientes, impactando diretamente a retenção de clientes. 

Além disso, o uso de bots – verdadeiros agentes cognitivos – já demonstrou retornos positivos em produtividade e eficiência ao gerenciar grandes volumes de chamadas, chats ou e-mails, e sua capacidade de operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, resolve grande parte das dúvidas e reclamações dos clientes. 

SEGMENTAÇÃO E VENDAS:

Com o uso de redes neurais – aprendizado baseado em árvores de decisão (decision trees), classificadores e tecnologia de big data – é possível melhorar a segmentação e o perfil de clientes e leads. 

Com isso, ganha-se uma melhor compreensão dos clientes por meio de suas preferências de compra, interações com os pontos de contato da empresa e o uso de dados de fontes externas (por exemplo: redes sociais). 

Isso pode nos fornecer informações vitais para cross-selling / up-selling, fornecendo melhores recomendações de compra e, em geral, melhorando a experiência do cliente. 

Outro exemplo viável envolve a detecção de relacionamentos internos significativos entre clientes e leads (pai-filho, cônjuges, parceiros, etc.), de modo que o tratamento de reclamações e cotações possa ser melhor posicionado para eles. 

ASSINATURA: 

A análise preditiva nos ajuda a avaliar o risco de cada cliente potencial ou objeto segurável, permitindo aos segurados de baixo risco a possibilidade de obter melhores taxas. Isso pode ser feito por meio de técnicas de agrupamento, bem como considerando pontuações individuais e combinadas para diferentes classificações de risco de seguro. 

Analisar e processar imagens pode acelerar ainda mais o processo de inspeção. E usando as informações da pessoa, tanto recentes quanto históricas, privadas (como fumar ou ter um problema cardíaco) e financeiras, conclui-se que a integração da pessoa e da política em questão de minutos e de uma forma totalmente digital.

FRAUDE 

A aplicação de modelos preditivos neste processo não só possibilita a concentração do esforço humano nos casos de fraude mais prováveis (reduzindo os casos de falsos positivos e aumentando o sucesso da gestão), mas também possibilitaria a mudança da abordagem de compensação. 

Combinando um profissional experiente com um bom modelo de tratamento de fraudes, o tempo de resolução do sinistro pode ser reduzido para segundos ou minutos, utilizando a automação para pagamento de indenização ou concluir o pedido de conserto na oficina mais próxima, instantes após a reclamação. 

AQUISIÇÃO E CANAIS: 

Pode-se utilizar a análise de regressão, árvores de decisão, classificadores e agrupamento para identificar clientes potenciais e priorizar leads, melhorar as campanhas de marketing e, por sua vez, atribuir os melhores agentes com base nas preferências do cliente. Também é possível prever a probabilidade e a propensão do agente de vender e identificar áreas e mercados-alvo mais interessantes a serem desenvolvidos. 

ART: 

Muitas empresas de risco ocupacional estão mudando seu modelo de prevenção para um de previsão, acreditando que “se for possível prever com precisão um acidente, será possível evitá-lo.” 

Existem estudos onde a análise de um conjunto de dados (mais de 112 milhões de observações de segurança e os 15.000

incidentes/acidentes a eles associados) permitiu prever os incidentes antes que ocorressem, com elevados níveis de precisão. 

RETENÇÃO: 

É fato que a retenção de clientes é sempre mais barata do que a aquisição, razão pela qual muitas empresas estão usando dados estruturados/não estruturados, redes neurais recorrentes e a combinação de modelos preditivos para identificar políticas em risco e a probabilidade de perder um cliente. Isso permite a execução de estratégias de retenção antecipada. 

SINISTROS: 

Por meio de experiência digital (foto e vídeo, reconhecimento de imagem e modelos de previsão de fraude), é possível reduzir o tempo médio de resolução de sinistros para poucos dias e reduzir o custo de verificação de danos e avaliação de sinistros em até 60% nas seguradoras, tanto no segmento automotivo e em outras áreas de risco. 

A inteligência artificial pode identificar peças danificadas de carros ou casas, pesquisá-las em um catálogo de nuvem e calcular o custo de reposição. Além de reduzir custos administrativos, o impacto na experiência do cliente, novamente, é inestimável. Já está claro que os aplicativos são infinitos e nossa lista apenas arranha a superfície, uma vez que eles dependem do foco estratégico de uma empresa individual e dos casos de negócios sobre os quais são construídos. 

Por fim, como em qualquer projeto, é importante lembrar que os fatores de sucesso dependem do patrocinador interno, visão de longo prazo, alinhamento estratégico, capacidade de construir e

incorporar esses tipos de soluções, alianças com parceiros experientes, comprometimento e monitoramento constante.

Fonte: CQCS

Seguro de vida pode ajudar pacientes em tratamento de câncer

O câncer de próstata já acometeu mais de 1,3 milhão de homens em todo o mundo. Para quem recebe um diagnóstico tão difícil como esse, poder contar com um amparo financeiro é extremamente importante, afinal, o tratamento acarreta gastos não previstos. Uma das maneiras de garantir esse amparo é adquirindo a um seguro de vida, ferramenta que também oferece coberturas específicas para doenças graves – entre elas o câncer de próstata. 

O produto concede uma indenização em vida para que os segurados realizem o tratamento ou utilizem o dinheiro como acharem melhor nesse período. Assim, os clientes conseguem manter o equilíbrio do orçamento familiar enquanto cuidam da saúde. “É uma maneira de proteger a si mesmo e a todos os seus dependentes de uma perda financeira, que nestes casos geralmente é muito maior que o custo de um seguro de vida”, afirma Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro. 

O seguro de vida pode ser contratado diretamente com um Corretor, profissional apto a esclarecer todas as dúvidas do consumidor, levantar as necessidades específicas de cada cliente. 

Informações adicionais podem ser encontradas no site: www.portoseguro.com.br/seguro-de-vida/vida-individual.

Fonte: CQCS

ANS divulga mudanças nos reajustes de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou ontem (19) que os planos de saúde deverão reajustar os valores de 2020 através de 12 parcelas, a partir de janeiro de 2021. As informações foram dadas pelo G1, em matéria publicada no último dia 19, quinta-feira. 

A Diretoria Colegiada da entidade estipulou que as mensalidades podem ser reajustadas, mas operadoras devem discriminar a cobrança de forma detalhadas nos boletos. Eles precisam conter o valor da mensalidade, mais o valor da recomposição e quantas parcelas ainda serão cobradas. 

Suspensão dos reajustes 

A suspensão é válida até o fim de 2020 para reajustes anuais ou por mudança de faixa etária, em todas as modalidades – individual, familiar, coletivo e empresarial. Entre entre maio e julho de todos os anosm a Diretoria Colegiada da ANS define o percentual máximo de reajuste dos convênios. Ficou decidido que, em 2020, fica desautorizado o aumento. 

A suspensão das correções favoreceu mais de 20 milhões de beneficiários. No entanto, ficaram de fora, de acordo com a agência, contratos antigos – que não se adequam à Lei nº 9.656/98 – e planos coletivos empresariais que já tivessem negociado reajuste até o fim de agosto ou em que a própria empresa preferiu não ter o reajuste suspenso. 

Para planos antigos, ficaram estabelecidos os seguintes percentuais máximos de ajustes: 

Amil: 8,56% 

Bradesco: 9,26% 

Sulamérica: 9,26% 

Itauseg: 9,26%

Fonte: CQCS

Pandemia acelerou inovação e levou o mercado de seguros a se reinventar

Apesar de todas as suas trágicas consequências em todo o mundo, a pandemia também foi uma oportunidade para o mercado de seguros acelerar seus projetos de inovação, além de se reinventar em vários aspectos. Em síntese, essa foi a mensagem deixada pelos convidados da sexta e última parada do “CQCS Innovation Latam”, realizada nesta quinta-feira (19), que reuniu cerca de 3 mil inscrições. O evento, que teve como tema central “Como o coronavírus mudou o mercado de seguros”, contou com as participações de Caribou Honing, chairman e co-fundador do Insuretech Connect; Edson Franco, CEO da Zurich; Tatiana Mattar, diretora de Novos Produtos da Pottencial Seguradora; além de Evandro Sales, CFO da Quiver, que foi a “Insurtech do mês”. O moderador foi o fundador do CQCS e idealizador do CQCS Innovation Latam, Gustavo Doria Filho.

Todos os participantes também manifestaram otimismo quanto ao que pode surgir no pós-pandemia. “Estou otimista. A pandemia representa uma mudança de plataforma que afeta não apenas o seguro, mas os negócios como um todo e a vida de todo mundo, É como que se fosse um terremoto ou a movimentação das placas tectônicas, que acabam criando um continente novo. Foi assim quando surgiram, os computadores, depois, a Internet, em seguida, o smartphone e outras mudanças. Todas mudaram os negócios e a

vida. A Covid veio, então , como uma mudança de plataforma. Tivemos que rever suposições que eram robustas e como a gente faz a abordagem das coisas que se tornam obsoletas. Não podemos mais fazer o mesmo da mesma maneira”, comentou Caribou Honing. 

Ele acrescentou que, no setor de seguros, estão ocorrendo mudanças sobre como lidar com sinistros, sem a necessidade de se levar uma pessoa para a inspeção, e o seguro de vida. “Novas oportunidades surgem para seguradoras oferecem novos serviços para clientes e corretores. É importante, agora, repensar os produtos ofertados. È preciso enfrentar a crise com espírito de reinvenção”, acentuou. 

Para ele, as mudanças que estão ocorrendo também afetam o corretor de seguros. Em resposta a pergunta feita pelo chat do evento, alertou que a categoria não deve se preocupar tanto com os reflexos das inovações tecnológicas, como os carros elétricos e veículos sem motoristas, mas com o avanço da indústria automobilística do mercado de seguros. 

Na visão de Caribou Honing, a melhoria que temos visto com a autonomia dos veículos, carros elétricos e até o envelhecimento da população traz implicações para o corretor, mas o impacto mas não ocorrerá ser tão relevante em 10 ou 15 anos do ponto de vida do seguro. “Acho que merece mais atenção o fato de fabricantes de carros começarem a ver o seguro como uma oportunidade de negócios. A Tesla tem falado no seguro próprio; outra seguradora fez parceria com a Porshe para seguro especifico para os carros dessa fábrica e a GM já colocou o pé no mercado de seguro. Então, não interessa a tecnologia, o que importa é que eles têm cadeia, dados e canal de vendas. O seguro é oportunidade para as fábricas de veículos. A venda direta não é a ameaça maior para os corretores. Mas, o seguro embutido na venda do carro pode ser uma preocupação, sim”, alertou.

COMPORTAMENTO. 

Já Edson Franco afirmou que a pandemia trouxe a necessidade de novos produtos e serviços para atender as mudanças no comportamento do cliente. “Houve um aumento do interesse de proteção, especificamente no ramo vida. O momento é de busca de produtos que garantam a proteção, o bem-estar e por serviços online. Foi também de certa forma surpreendente o comportamento do cliente, agora mais voltado para questões sociais, em se importar com o que a seguradora faz pelo planeta e se é sustentável. Já havia isso, mas a Covid acelerou essa tendência”, comentou Franco, que também é presidente da FenaPrevi. 

Ele disse ainda que algumas tendências mais comuns nas gerações mais novas, agora atingem toda a população. “Houve uma aceleração de tendências. O que apenas os millennials queriam, agora também é desejado por clientes de 72 anos ou de qualquer geração. O aumento da busca por comodidade, hoje, não depende mais da geração. Todos querem. Pessoas agora buscam cobertura para o que não prestavam atenção”, frisou. 

Segundo Franco, pesquisa realizada pela Zurich identificou a maior necessidade de proteção e prevenção por parte dos clientes, agora muito mais preocupados em proteger a si mesmo e a família. 

Nesse contexto, na visão dele, os corretores ganham ainda mais importância para os consumidores. “No seguro, particularmente no Brasil, a intermediação feita com corretor sempre será valiosa e valorizada, porque os conselhos são cada vez mais importantes. Principalmente agora, que as pessoas buscam conselhos. Há transformação nas seguradoras e na corretagem, mas não pode haver transformação digital que tornem as empresas menos humanas. Isso serve apenas para garantir maior eficiência e melhorar experiências do usuário. O corretor pode ser eficientes digitalmente,

mas sem perder o seu principal capital que é a relação direta com os consumidores” observou Franco. 

OPORTUNIDADE. 

Por sua vez, Tatiana Mattar, listou alguns pontos positivos que foram acelerados pela pandemia. “A crise está sendo uma grande oportunidade para a inovação e a reinvenção. Estamos saindo mais fortes da pandemia. A Pottencial manteve as pessoas empregadas, está crescendo mais de 12% em comparação a 2019 e está atingindo os objetivos. Reinventamos a comunicação e processos, aumentamos o portfólio de clientes e, novos corretores querem fazer negócios conosco”, comemorou. 

De acordo com diretora de novos produtos da Pottencial Seguradora, a Covid acelerou os projetos que a empresa planejava implementar em 2020 e os resultados têm sido favoráveis. A seguradora criou um “comitê de crise e de oportunidade” que a está ajudando a sair mais forte da pandemia. “ A Pottencial tinha decidido investir em tecnologia. Fizemos tudo o que estava planejado, mas de maneira mais rápida, revisando custos e as oportunidades para atingir objetivos estabelecidos. Ligamos e convidamos os corretores a participarem das tomadas de decisões. Foi uma mudança muito relevante para a companhia”, revelou, acentuando que a Pottencial está consolidando sua posição de líder no ramo garantia e de segundo lugar entre as seguradoras mais rentáveis no Brasil, com taxa robusta de crescimento. 

Do ponto de vista corporativo, a companhia tornou mais flexível o horário de trabalho para assegurar aos funcionários mais qualidade de vida, usando um banco de horas, e ainda a forma de contratação. “Agora, podemos contratar pessoas em qualquer lugar do mundo, para trabalhar de qualquer lugar. É uma grande mudança de paradigmas”, asseverou.

INSURTECH. 

Evandro Sales, CFO da Quiver, também demonstrou otimismo quanto aos efeitos da pandemia nos negócios da empresa e no desenvolvimento do mercado. 

Segundo ele, as mudanças que ocorrem vão ao encontro do foco de atuação da Quiver, sempre direcionado para soluções tecnológicas para facilitar o gerenciamento dos negócios e facilitar o cotidiano dos clientes. “Temos, hoje, 53 mil usuários registrados, 38 terabytes de volume de dados armazenados, quatro milhões de clientes de todas as soluções, com quase seis milhões de apólices e R$ 29,1 bilhões de prêmio nos últimos 12 meses”, listou o executivo da “Insurtech do mês”. 

O cenário de mudanças acelerou também a busca de novas soluções de de gerenciamento, multicálculo e de benefícios em um ano classificado por ele como “muito especial e estranho, com muitas mudanças e que alterou a forma de trabalhar”. 

Para atender aos corretores, seguradores e demais clientes, a Quiver antecipou dois lançamentos de soluções. 

A primeira foi o Quiver on, voltado para pequenos corretores de seguros e seguradoras. “Essa solução ajuda o corretor a vender online e dá suporte na cotação. Isso abre novas oportunidades para os corretores para que possam ampliar a sua maneira de trabalhar, mudar a abordagem, prospectar clientes e entender novos formatos que podem usar para vender”, comentou Sales. 

O outro produto é o QuiGo Quiver, que ajuda pequenos e médios corretores de seguros. Ele explicou que essa solução que foi desenvolvida especificamente para o corretor, elimina várias etapas dos processos e não tem entrada manual, pois todo o processo é

online com interface intuitiva para o corretor. “Fizemos entrevistas e constatamos que o trabalho do corretor corresponde a 90% da renda de suas casas. Eles dependem disso e com o impacto intenso da pandemia, em vários setores, é preciso buscar caminhos para melhorar a realidade do corretor”, concluiu. 

EMOÇÃO. 

O moderador do evento também demonstrou grande emoção ao falar da última parada do evento. Gustavo Doria Filho fez uma rápida descrição sobre as etapas realizadas este ano e cuja organização foi acelerada em razão da pandemia, que obrigou a realização de um evento virtual, ao contrário do previsto. “Decidimos fazer online e criamos o CQCS Innovation Latam, um evento trilingue com seis paradas. Este foi o melhor do ano do CQCS”, frisou Doria, que agradeceu o apoio dos conceituados participantes e também dos patrocinadores. 

Fonte: CQCS

Novas regras no seguro seguem a lei da liberdade econômica

O mercado tem pouco mais de uma semana para elaborar sugestões referentes à consulta pública realizada pela Susep visando a editar novas regras para a estruturação e comercialização de contratos de seguros para cobertura de grandes riscos. Através dessa consulta, que termina no próximo dia 09 de outubro (sexta-feira), a autarquia quer ouvir a avaliação do setor privado sobre os dispositivos incluídos na minuta de resolução que trará mudanças profundas, oferecendo maior liberdade para o desenvolvimento de produtos. 

A Susep realizou mais uma webinar para discutir essa proposta, na sexta-feira passada. Na ocasião, a superintendente do órgão regulador, Solange Vieira, voltou a afirmar que as mudanças trarão um intenso desenvolvimento do setor, através da maior liberdade para o mercado. “Aliás, a lei da liberdade econômica estabelece que o setor privado estabeleça suas regras”, lembrou.

Já o coordenação-Geral de Grandes Riscos e de Resseguros da autarquia, Diogo Ornellas, enfatizou que a futura norma será diferente e tudo o que a Susep fazia. “Antes, eram regras prescritivas para o setor. Mas, entendemos que no grande risco existe demanda pela flexibilização, em aderência à lei de liberdade econômica. Agora, o viés é menos prescritivo, exclusivamente grandes riscos”, salientou. 

No evento, a Susep deixou claro que o foco será direcionado para a simplificação dos contratos de seguros de grandes riscos para que se possa ampliar a oferta de produtos e serviços e reduzir custos. “Até 2023, queremos simplificar a regulação do mercado de seguros para que se crie um ambiente favorável à concorrência”, sintetizou o diretor da autarquia, Danilo Moura. 

Fonte: CQCS

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