Dia do Consumidor: uma data para reflexão de todos

Desde 2015, a Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg promove o “Colóquio de Proteção do Consumidor de Seguros”, realizado em todas as regiões do País. Oito edições do evento já foram promovidas, reunindo representantes de seguradoras e dos Procons de diversos estados, com o objetivo de discutir problemas e soluções para as queixas mais frequentes dos consumidores referentes ao setor segurador nacional. As questões mais críticas apontadas nos colóquios são posteriormente tratadas nas Comissões Técnicas da CNseg, compostas por representantes de diversas áreas de seguradoras, a fim de que o legado do Colóquio gere entregas efetivas para harmonizar a relação entre consumidor e empresa. 

O empoderamento do consumidor é uma prioridade no campo institucional. Assume, na verdade, ares ainda mais estratégicos em um quadro de enormes dificuldades. A educação securitária promovida pela Confederação Nacional das Seguradoras – por meio das iniciativas que integram o seu Programa de Educação em Seguros, como livretos, estudos, podcasts, publicações e parceria com instituições de ensino – e o diálogo transparente com os órgãos de defesa do consumidor contribuem para disseminar a cultura do seguro. Ao mesmo tempo, delimitam os direitos e deveres das partes que participam de um modelo de negócio regido pelo mutualismo. 

O conceito do mutualismo é basilar e caro para o setor segurador e significa que seus produtos cobrem o que foi acordado contratualmente. Toda vez que o interesse individual se sobrepõe ao coletivo, como ocorre em ações que pleiteiam riscos não contratados, acarreta aos participantes – consumidores e seguradoras – o ônus de suportarem os prejuízos. 

O setor segurador nacional está de portas abertas para incorporar novos consumidores e reduzir vulnerabilidades e enfrentar os riscos, que nos desafiam com uma frequência acima do imaginado nos últimos tempos, comprometendo, às vezes, patrimônios, bem-estar e qualidade de vida tão arduamente conquistados. 

Estar entre as escolhas do consumidor é motivo de enorme honra e responsabilidade, sobretudo em um ano de pandemia e seus danos prolongados, mas não nos deixa na zona de conforto. O Dia do Consumidor é, sem dúvida, um importante incentivo à realização de um balanço do relacionamento entre empresa e cliente. Relação que pode ser sempre aprimorada, em benefício de todos na construção de uma sociedade livre, justa e também mais solidária. 

Solange Beatriz Palheiro Mendes é Diretora-Executiva da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg 

Fonte: CNSeg 

Seguro de Vida: qual é o plano ideal?

A preocupação com o futuro financeiro se torna cada vez mais comum entre os brasileiros. As incertezas geradas pelo momento político, econômico e pela crise sanitária que o país vive atualmente fizeram a população recorrer ao que é estável e garantido: o seguro de vida. Em 2020, a MAG Seguros, seguradora com 186 anos de atuação no Brasil especializada em soluções de seguro de vida e previdência, registrou m aumento de 60% em novas vendas de coberturas de riscos, principalmente individuais. 

Aos que buscam manter o padrão de vida e proteger a sua família, mesmo diante de imprevistos, a contratação de um seguro de vida é uma saída viável e que cabe no bolso. Entenda os passos para escolher o plano ideal e fazer um bom negócio: 

Qual escolher? 

Existem planos personalizados para oferecer segurança a pessoas com estilos de vida variados. Diferente do que muitos pensam, os seguros podem ir muito além da indenização em caso de morte. Planos para famílias, invalidez, incapacidade temporária, doenças graves, cirurgias são alguns exemplos de situações em que os segurados podem se beneficiar da cobertura ainda em vida. 

O custo dos planos varia de acordo com a idade, a profissão do segurado e, claro, com a cobertura desejada. 

A consultoria de um profissional da área é essencial para contratar o seguro que mais se encaixe às necessidades de quem está contratando. Procurar um corretor que possa apresentar e explicar a cobertura de cada plano e que tire todas as eventuais dúvidas. 

Durante a conversa com o corretor, é necessário expor a situação financeira e a realidade familiar e patrimonial, como afirma Alfeo Marchi, diretor de mercado da MAG Seguros. “É muito importante que o corretor entenda qual é a necessidade de capital da família do segurado e até os riscos que essa pessoa enfrenta em seu dia a dia, para oferecer um plano que se encaixe nessas necessidades”, continua Marchi. 

Após entender o estilo de vida e objetivos de futuro, o corretor será capaz de apresentar as melhores opções de planos de proteção individual e familiar, que supram as necessidades e que sejam financeiramente viáveis de acordo com as condições apresentadas. 

Fonte: MAG Seguros

Corretor de Seguros é considerado Serviço Essencial e pode funcionar no Lockdown

Após o Governo do Estado de São Paulo anunciar a Fase Emergencial de enfrentamento à pandemia da Covid-19, estabelecendo medidas mais duras de restrição para algumas atividades profissionais adotarem entre os dias 15 e 30 de março, o Sincor SP esclarece que as novas regras não interferem na corretagem de seguros. 

A atividade desenvolvida pelo Corretor se enquadra nas chamadas essenciais que podem exercer atendimento presencial. No entanto, para isso, é necessário que todas as medidas preventivas obrigatórias de enfrentamento da Covid-19 sejam cumpridas, as quais estão contidas nos protocolos gerais e setoriais do Plano São Paulo. 

Fonte: CQCS 

Mulheres na história do seguro

Instituído pela Organização das Nações Unidas – ONU, em 1977, o Dia Internacional da Mulher é celebrado em todo o mundo com o fim de impulsionar debates sobre a igualdade de direitos e de reconhecer as conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres. “Mulheres na liderança: Alcançando um?futuro?com igualdade num mundo de Covid-19″, foi o grande tema que norteou as ações da ONU no dia 08 de março. Na ocasião, o secretário-geral da ONU, António Guterres, ressaltou que mais de 70% dos trabalhadores do setor de saúde são mulheres, que têm estado na linha de frente da luta diária para salvar vidas, mantendo as economias, comunidades e famílias unidas. Para Guterres, os fatos são claros. Quando as mulheres lideram no governo, existem maiores investimentos em proteção social e avanços contra a pobreza.? Quando estão no Parlamento, os países adotam políticas de alterações climáticas mais rigorosas.?Quando estão na mesa de negociação de paz, os acordos são mais duradouros (GUTERRES, 2021). 

Segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS, que tem como base resultados do IBGE, no Brasil não é diferente. As mulheres respondem por 65% dos postos de trabalho ocupados no setor público e privado de saúde, podendo ultrapassar 90% de participação em carreiras como Fonoaudiologia, Nutrição e Serviço Social. 

As mulheres também representam mais da metade do total de profissionais em atividade no setor de seguros, que vem desempenhando a importante função de desonerar o Governo de gastos para o amparo à sociedade durante a pandemia. 

Esta grande conquista encontra as suas raízes históricas no pioneirismo de mulheres cujo legado foi registrado, na década de 1950, pela Galeria Feminina da Revista de Seguros. Entre as mulheres que transpuseram os paradigmas limitantes de seu tempo e conquistaram o seu espaço em um setor

predominantemente masculino, destaca-se Anna Emma Tiedemann, a Diretora da Companhia de Seguros Liberdade. 

Anna Tiedemann ingressou no mercado de seguros em 07 de janeiro de 1918 como auxiliar do correspondente Francisco Béjar, na Sul América Terrestres, Marítimos e Acidentes, onde permaneceu até 1920, quando foi trabalhar na Internacional. Decorridos quatro anos, a Sra. Tiedemann transferiu-se para a seguradora Home, e após quase 20 anos de relevantes serviços prestados, foi convidada a assumir o cargo de diretora na Companhia de Seguros Liberdade, no início dos anos 40. 

Um mês após a divulgação da biografia de Anna Tiedemann, em fevereiro de 1956, a Revista de Seguros apresentou a trajetória de Stella Dalva Figueira de Oliveira. Sonhando com a carreira diplomática desde muito jovem, Stella se empenhou com grande afinco nos estudos para a aprovação no curso do Instituto Rio Branco, entretanto, foi impedida de dar continuidade a esse projeto em decorrência da proibição da entrada de mulheres na carreira diplomática, entre 1938 e 1954. Muito resiliente, Stella Oliveira aprendeu taquigrafia e datilografia e foi em busca de novas oportunidades na Associação das Companhias de Seguros, atual Sindicato das Seguradoras RJ/ES. Tendo exercido a função de secretária na Comissão Central de Seguros, na Comissão de Transportes, na Comissão de Acidentes do Trabalho e na Comissão Regional de Incêndio do Distrito Federal, alcançou a posição de Chefe de Secretaria no sindicato, além de secretariar a Federação Nacional das Empresas de Seguros – Fenaseg e o Centro de Estudos de Seguros e de Capitalização. 

A história da professora da rede pública de ensino que ousou se inscrever no primeiro concurso do Instituto de Resseguros do Brasil – IRB foi retratada na edição de setembro de 1956. Aprovada em boa colocação, Almerinda Martins foi admitida no Serviço de Mecanização do IRB em 1940. No final de 1941 transferiu-se para a Divisão de Transportes, onde passou pelas funções de auxiliar de gabinete, secretária, assistente, até chegar ao cargo de Chefe do Serviço de Controle e Sinistros. Almerinda Martins representou o IRB na Comissão Permanente de Transportes e Cascos e foi autora de diversos artigos técnicos para a Revista do IRB, sendo reconhecida pela portaria 444-a, de 13 de outubro de 1942, publicada pelo presidente do Instituto, como “funcionário-fundador”. 

Estas e inúmeras outras histórias inspiradoras se desenrolaram em um contexto em que as relações sociais eram regidas por valores altamente tradicionais, especialmente com relação à família e a poderes maritais. Apesar de já poderem votar e trabalhar com regras especiais, as mulheres ainda tinham certos direitos civis cerceados pelo Código Civil de 1916, que exigia o consentimento do marido para a manifestação de vontade da mulher. “A honra da mulher ou sua ‘desonra’ tinham consequências jurídicas e possibilitavam atitudes de ‘devolução’ e de punição social” afirma a Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Renata Coelho (COELHO, 2017).

O direito de trabalhar, sem a necessidade de prévia autorização do marido, assim como o direito de obter a guarda dos filhos, em caso de separação, foram conquistados somente em 1962, através do Estatuto da Mulher Casada (Lei nº 4121/62), que alterou mais de dez artigos do Código Civil. 

Foi nesse contexto marcado pelos debates em torno da igualdade de direitos, que ascenderam no plano econômico duas grandes damas do seguro: Rosa Garfinkel e Beatriz Rosa Sanchez de Larragoiti Lucas. 

Química formada pela Universidade de São Paulo, na década de 1940, Rosa Garfinkel foi fundamental para a história e a construção do conglomerado Porto Seguro. Ela se tornou um modelo pela sua sabedoria, bom senso e persistência, tendo assumido a presidência da companhia quando do falecimento do seu marido Abrahão Garfinkel, em 1978, ficando nesta posição até 2006, período de grandes desafios e de grande crescimento da empresa. Ao falecer com 102 anos, em 2018, era a Presidente de Honra da Porto Seguro. Dona Rosa, como era carinhosamente chamada por todos, foi uma líder presente no dia a dia da empresa durante 28 anos. Mãe de Stela e Jayme Garfinkel, que a sucedeu na presidência do Conselho, tem hoje neste mesmo Conselho seus netos, Ana Luiza e Bruno Garfinkel, este na posição de presidente. 

Beatriz Larragoiti, bisneta de Joaquim Sanchez de Larragoiti, fundador da SulAmérica, nasceu em 06 de dezembro de 1931. Ao longo da sua trajetória profissional trabalhou como intérprete em reuniões patrocinadas pela Unesco, na França, onde vivia com o seu marido, Jean Claude Lucas e, em 1982, ingressou no Conselho de Administração da SulAmérica, guiando a companhia com enorme brilhantismo através de um dos períodos mais desafiadores da história da seguradora. 

Com o encerramento das vendas dos produtos da SulAmérica pela rede bancária do Banco Bradesco, Beatriz Larragoiti revelou-se uma estrategista de primeira linha negociando uma parceria com a família Moreira Salles, do grupo Unibanco, e reconduziu a SulAmérica à uma posição de liderança no mercado. 

Em 1990, Beatriz Larragoiti foi a primeira mulher da América Latina a receber do tradicional Clube de Seguradores, presidido pelo professor Theophilo de Azevedo Santos, o título de “Segurador do Ano”, tendo recebido também da Academia Nacional de Seguros e Previdência – ANSP o Prêmio Seguro & Riscos, em 1999. No aniversário de 50 anos da Fenaseg, em 2001, Beatriz Larragoiti foi homenageada na festa que reuniu mais de 2 mil pessoas, entre elas, o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. 

Mãe de Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas, Christiane Claude de Larragoiti Lucas e Chantal de Larragoiti Lucas, Beatriz Larragoiti faleceu em outubro de 2004.

No ano seguinte foi homenageada pela ANSP, in memoriam, por suas contribuições para o desenvolvimento da atividade seguradora no país. Em 2009, a Prefeitura do Rio de Janeiro nomeou a rua em que foi instalada a nova sede da SulAmérica, no bairro Cidade Nova, de Beatriz Larragoiti Lucas, em homenagem a este grande ícone do seguro. 

Sessenta e cinco anos após a publicação da série de histórias inspiradoras que abrilhantaram a Revista de Seguros na década de 50, o mercado segurador comemora conquistas no campo da equidade de gênero. Comprometida com as melhores práticas de diversidade e inclusão de talentos na carreira de seguros, a Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg celebra anualmente, desde 2019, o Dia da Diversidade e Inclusão no Setor de Seguros, em todo 25 de setembro. O lançamento foi conduzido pela diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, e marcou o Festival Dive In para Diversidade e Inclusão em Seguros, realizado em 24 de setembro de 2019, em São Paulo. 

Em 08 de março último, Solange Beatriz declarou-se orgulhosa de trabalhar em um setor no qual mais da metade dos colaboradores são mulheres e incentivou o avanço dos debates em prol da ampliação do número de mulheres nos quadros de gerência e direção. “Sejam confiantes, atentas, determinadas, estejam preparadas para as oportunidades, porque elas acontecem, sejam unidas e corajosas. Os desafios são enormes (…) mas avanços vêm sendo conquistados, e o caminho é muito longo. Consciência e confiança são determinantes nessa trajetória”, encorajou. 

Fonte: CNSeg 

Programa do Governo Federal promete baratear seguros automotivos e residenciais

A partir de 1º de março, as seguradoras terão total liberdade para ofertar aos consumidores combos, ou seja, pacotes de serviços com a combinação de vários de tipos de cobertura em uma mesma apólice. Atualmente, isso não é possível. Todos os produtos precisam de aprovação prévia da Superintendência de Seguros Privados (Susep) . Mas o governo decidiu liberar o mercado de seguros de danos, destinados a proteger o patrimônio das pessoas e das empresas, como os de vida, residencial e de automóveis. 

Segundo o diretor técnico da Susep, Rafael Scherre, o emaranhado de regras atuais torna o processo burocrático e caro, o que dificulta o acesso da população aos seguros. 

“O objetivo da desregulamentação do setor é diversificar os produtos oferecidos, reduzir preços ao consumidor final e ampliar a cobertura do seguro no país. Os produtos poderão ser estruturados de forma flexível, sem análise prévia ou aprovação das condições contratuais”, afirma. 

A nova regra já passou por consulta pública e será divulgada amanhã pelo órgão regulador. A expectativa da Susep é que, já no segundo trimestre, comecem a aparecer produtos com cara nova no setor. Com a mudança, será possível, por exemplo, fazer um seguro residencial para proteger a casa só quando o morador estiver fora, no trabalho ou em viagens, um sistema de liga-desliga. Esse modelo de contratação intermitente já existe para veículos e permite ao motorista acionar o seguro só quando sai da garagem. 

Além de danos como furto e incêndio, o seguro residencial poderá prever assistências e serviços de manutenção de geladeira, máquina de

lavar, chaveiro e encanamento. O morador poderá incluir ainda coberturas relacionadas a riscos no transporte, nos deslocamentos para o trabalho. 

Produtos sob medida 

O seguro do celular , hoje restrito à cobertura de furto, perda e queda do aparelho, poderá abranger proteção de dados, minimizando assim danos com vazamento de informações — cobertura, aliás, que já está no radar das seguradoras. 

Segundo o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) , Antônio Trindade, as empresas estão preparadas para anunciar produtos “feitos sob medida”. 

“Como conheço, em tese, quem quero atingir, sei qual é a renda da família, onde mora e quais são suas necessidades imediatas, tamanho de apartamento e atividade econômica, posso colocar em uma única apólice várias coberturas para proteger os riscos que enfrenta no seu dia a dia”, explica Trindade. 

A nova regra pretende simplificar os contratos para facilitar o entendimento dos consumidores, diz Scherre. Será possível, por exemplo, fazer o pedido de abertura de sinistro e pagamento de indenização por aplicativos e de forma automática em alguns seguros. 

“Queremos que um mesmo produto possa atender a diferentes necessidades do consumidor. No entanto, esses produtos precisam ser simples, o consumidor precisa compreender o que vai proteger, como funciona, parar com aquela sensação de que vai comprar e quando tiver algum problema não vai receber. Além do preço”, diz Scherre. 

Segundo ele, a medida deve ampliar a concorrência e impulsionar o mercado de seguros com a cobertura de diversos bens. O líder de mercado hoje é o segmento de veículos e ainda assim somente 30% da frota brasileira é coberta, segundo dados da Susep. 

Fiscalização mais forte 

O advogado David Nigri, porém, teme que a desregulamentação prejudique o consumidor.

“Para a desregulamentação dar certo, seria preciso redobrar a fiscalização. Hoje já temos muitos problemas, seguradoras que tentam se eximir de coberturas. Quando isso acontece, temos as circulares da Susep para defender o consumidor. Sem isso, o risco é aumentar a judicialização”, afirma. 

O advogado Igor Marchetti, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) , vê aspectos positivos na desregulamentação, como a possibilidade de flexibilizar contratos para atendimento de situações específicas, mas pondera. 

Fonte: IG 

Cinco tendências para o setor de (res)seguros em 2021

“Direito dos seguros em movimento”. Conforme se mencionou em outra sede, essa frase resume bem o intenso — e repleto de novidades — ano de 2021 para o setor de seguros. O que esperar deste ano, porém, é um assunto pouquíssimo enfrentado até o momento. 

Buscando suprir a aludida carência, o presente texto aponta, de forma suscinta, cinco tendências para o mercado seguros brasileiro no ano de 2021. 

1) Avanço na digitalização 

Um dos reflexos da pandemia da Covid-19 foi a necessidade de adaptação ao meio digital, que, reconheça-se, já vinha acontecendo em razão da evolução tecnológica, mas foi muito acelerada pela necessidade de desenvolvimento de meios de trabalho remoto. 

Nesse pano de fundo, a computação em nuvem pode ser apontada como destacada ferramenta no armazenamento de dados e documentos. Essa inovação tecnológica, que permite, ainda, às seguradoras terem equipes menores e serem mais ágeis na implementação de aplicações de TI, promete continuar ganhando espaço em 2021.

O uso de novas tecnologias é um forte aliado das seguradoras, em especial para a tomada de decisões — como, no que aqui interessa, nas fases de subscrição do seguro (aquilatamento mais minucioso dos riscos, resultando em análises céleres e preços adequados ao perfil de cada consumidor) e regulação de sinistros (auxiliando, entre outras coisas, na constatação de indícios de fraudes dos segurados). 

Ainda no campo do avanço digital, a contratação online de seguros, por meio de aplicativos nos celulares, tende a se multiplicar, tanto em virtude de mudanças comportamentais dos consumidores quanto em razão da tendência examinada a seguir. 

2) Expansão das insurtechs 

2021 promete ser o ano do desabrochar das insurtechs no Brasil. Essas empresas — literalmente tecnológicas — trazem soluções inovadoras para o mercado de seguros, beneficiando os segurados e seguradores, bem como, salvo exceções, os próprios corretores. 

Um indício do aumento de sinergia entre seguradoras e insurtechs é o sandbox regulatório da Susep, que, no último ano, selecionou 11 projetos para operar em um regime regulatório customizado e menos severo do que o tradicional. A continuidade dessa postura se consolidou através das Portarias Susep nº 7.732, 7.733 e 7.746, que elegeram, em janeiro de 2021, mais três insurtechs para atuarem no sandbox regulatório. 

Há, portanto, grande expectativa de crescimento da participação desses novos agentes, com atuação entrelaçada às novas tecnologias e à digitalização da prestação de serviços no setor de seguros. Uma condição essencial para que tais empresas se desenvolvam solidamente, porém, é se atentarem à próxima tendência. 

3) A proteção dos dados pessoais ocupando um espaço central nas companhias 

Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a instituição da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), no fim do ano passado, há de se esperar um movimento das seguradoras para estarem em conformidade com as novas diretrizes regulatórias inerentes à essa importante área.

Embora tal tendência de preocupação com a privacidade dos consumidores seja global, certamente no Brasil ela é influenciada pelas mais rigorosas sanções administrativas, vislumbradas nos próximos meses e anos, conforme demonstrado a seguir. 

4) Endurecimento das sanções administrativas 

Em decorrência de recentes atos normativos e da própria LGPD, há uma tendência de que, paulatinamente, se tornem mais rigorosas a aplicação de sanções administrativas no âmbito das atividades de (res)seguros ao longo de 2021. 

Cite-se, à guisa de ilustração, a Resolução CNSP nº 393, de 30/10/2020, que estabeleceu novas penalidades e mudanças no processo administrativo sancionador da Susep. Dois pontos dignos de nota, aqui, são o aumento dos valores mínimos e máximos das multas aplicáveis em casos de infração de (res)seguradores e a possibilidade de aplicação da pena de inabilitação, quando do cometimento de infração grave (a ser regulada em ato normativo próprio, nos termos do artigo 7°, inciso I). 

A mencionada adequação ao novel regime de proteção de dados também se faz essencial para se evitar as sanções administrativas previstas nos artigos 52 a 54 da LGPD, que poderão ser aplicadas a partir do dia 1 de agosto. Nesse particular, traz algum alento às seguradoras o fato de o diretor-presidente da ANPD, Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, em reiterados pronunciamentos, ter afirmado que deseja tornar a fiscalização da ANPD “menos punitiva e mais educacional”. 

Ainda assim, cabe sublinhar que, por ter o tratamento de dados em seu coração, sobretudo as seguradoras que atuam no ramo dos seguros de pessoas devem passar por um escrutínio nada desprezível da ANPD. 

5) Desburocratização 

No primeiro item do plano de regulação da Susep – 2021 (Deliberação 243/2020), consta: “Revisão e consolidação dos atos normativos da Susep nos termos do Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, visando a melhora de técnica legislativa e simplificação do arcabouço normativo da autarquia para conferir maior eficiência, simplicidade, transparência e publicidade aos atos normativos da Autarquia”.

Se em 2020 houve, por exemplo, a simplificação do procedimento de contratação de seguro no exterior, a implementação do sistema de registro de operações e a estipulação de que as reclamações dos segurados fossem feitas através de plataforma online Consumidor.gov, neste ano espera-se que o rumo não seja alterado. 

O plano de regulação para 2021 da Susep, inclusive, promete alterações, “objetivando maior flexibilização das operações de resseguros e retrocessão, redução de complexidade e de custo regulatório”. 

Fonte: Conjur 

Demanda por seguro viagem deve crescer em 2021, afirma especialista

A arrecadação do setor segurador poderá voltar à casa de dois dígitos em 2021. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, se o PIB confirmar a trajetória positiva nesse próximo ano, com expansão projetada de mais de 3,4%. Uma das áreas que deve alavancar o setor é a do Seguro Viagem. Em tempos de Covid-19, o benefício se tornou um dos itens de maior atenção do consumidor na hora de planejar uma viagem. 

Produto antes ignorado por uma parte significativa dos viajantes, o seguro viagem ganhou uma importância muito maior neste momento. As empresas que atuam no Brasil e internacionalmente se debruçaram sobre as necessidades e demandas dos clientes e criaram novos produtos com cobertura para Covid-19. 

“Em viagens nacionais o consumo desse serviço era mínimo e devido a pandemia ele cresceu exponencialmente. Entendemos que estamos criando novos consumidores. Mesmo com um volume menor de viajantes, teremos um volume maior de compradores de seguro viagem”, explica Julio Galvão, sócio-fundador da Seguros Promo, plataforma de vendas online de Seguros Viagem. 

O impacto gerado pela pandemia é algo que aconteceu muito rapidamente, deixando todos os setores desnorteados, e com pouco

tempo para elaborar um plano reserva. No entanto, segundo Julio Galvão, o que se espera é que 2021 seja um ano melhor em relação a 2020. “A demanda atual está represada. Nossa expectativa é de que, quando dezembro chegar, o balanço mostre que o volume total de seguros vendidos retorne ao patamar de 2019”, enfatiza. 

A pandemia do coronavírus também veio para mostrar que, nem mesmo as empresas mais tradicionais irão conseguir sobreviver, se não contarem com a inovação a seu favor. “Nossos últimos levantamentos mostram que a procura por seguros com cobertura para Covid-19 representa 35% das pesquisas em nosso site. Esse aumento mostra que o consumidor está buscando se informar e nós da Seguros Promo fomos estratégicos ao firmar parcerias com empresas que oferecem a cobertura e, assim, pudemos atender a necessidade desse cliente”, pontua. 

Julio Galvão ressalta que um dos critérios para garantir a recuperação do setor é fazer alianças com empresas que se preocupem com a segurança do cliente. “A oportunidade está nos novos consumidores, em ampliar a visibilidade e a importância do seguro viagem. Continuaremos firmando parcerias com empresas de seguros e companhias aéreas que primam pela qualidade de vida e bem-estar do viajante”, finaliza. 

Fonte: Segs

Motoristas com menos escolaridade tendem a pagar mais por seguro

Os motoristas com menos escolaridade e empregos de hierarquia mais baixa podem acabar pagando mais por seguro de automóveis, ampliando o impacto do racismo sistêmico, de acordo com uma análise da Consumer Reports. 

O grupo de defesa do consumidor buscou cotações de preços de várias seguradoras para uma pessoa hipotética, variando apenas a escolaridade ou o emprego do indivíduo.

A análise, divulgada nesta quinta-feira, descobriu que Progressive Corp. e Geico, da Berkshire Hathaway Inc.’s, cotaram valores mais altos para clientes com empregos de baixa hierarquia, enquanto essas empresas, bem como Liberty Mutual, deram cotações mais altas para clientes com menor escolaridade. 

Algumas seguradoras, incluindo Allstate Corp. e Travelers Cos., não solicitaram informações sobre o emprego ou nível de escolaridade. 

O setor de seguro de automóveis tradicionalmente conta com muitos fatores para determinar quais são os casos com menos riscos, mas o nível de educação e a situação profissional têm sido examinados nos 

últimos anos. Alguns estados, incluindo Nova York, têm instituído novos regulamentos em torno da prática. Califórnia proibiu o uso de gênero para rating de automóveis. 

Consumer Reports disse que os reguladores estaduais deveriam proibir o uso de todos os fatores não determinantes na fixação de prêmios. 

“O que acaba acontecendo é que os motoristas mais ricos tendem a ter acesso a seguro de automóveis com taxas melhores do que os motoristas de baixa renda”, disse Kaveh Waddell, editor-adjunto do laboratório digital do Consumer Reports, em uma entrevista por telefone. 

Muitos fatores 

A Liberty Mutual analisa “dezenas de fatores” permitidos pelos reguladores estaduais ao determinar o risco de um cliente, disse a empresa em um comunicado por e-mail, acrescentando que está comprometida em oferecer seguro de carro justo e com preços competitivos. 

Um porta-voz da Progressive se recusou a comentar imediatamente, enquanto um representante da Geico não respondeu imediatamente a uma mensagem pedindo comentários. 

“Ocupação e educação são apenas duas das muitas variáveis não direcionadas que comprovadamente melhoram a precisão dos preços para várias operadoras, o que leva a preços mais acessíveis e maior

disponibilidade no mercado de seguros mais amplo”, disse a American Property Casualty Insurance Association em comentário enviado por e-mail. 

A Consumer Reports analisou mais de 800 cotações de preços de apólices de nove seguradoras, usando 21 códigos postais em seis estados diferentes e em Washington DC. 

A investigação não envolveu todo o processo de inscrição, o que significa que a Consumer Reports recebeu as cotações iniciais, mas não foi capaz de ver como esses fatores afetaram o preço final. 

Fonte: Money Times

A Figura do Corretor de Seguros É Primordial no Novo Cenário

A tecnologia nos traz inúmeras possibilidades, mas o corretor de seguros é o profissional indicado para tomar o pulso do novo cliente, identificar suas aspirações e compartilhar informações que nos permitam avançar na oferta de produtos e serviços inovadores, focados nas reais necessidades de proteção da sociedade. A afirmação foi feita pelo vice-presidente corporativo da Icatu Seguros, Alexandre Vilardi, em entrevista exclusiva ao Cqcs. 

Segundo ele, o corretor é um consultor com uma responsabilidade social enorme neste processo de sensibilização, de estímulo a uma cultura da proteção, de conscientizar a população e democratizar o acesso às soluções existentes no mercado. “A pandemia trouxe uma urgência e um novo sentido aos investimentos em tecnologias para se desenvolver e criar soluções práticas, alinhadas às necessidades das pessoas. 

A jornada do cliente estará cada vez mais em pauta, pois as novas tecnologias não afetam só o modo como fazemos as coisas, mas principalmente nossos modelos e paradigmas. Estamos discutindo agora como podemos criar soluções práticas – a partir das tecnologias – para uma sociedade mais exigente, que busca eficiência, customização e menor tempo de resposta”, acrescentou. 

Vilardi acentuou ainda que, por conta disso, a Icatu busca oferecer benefícios consistentes ao corretor de seguros e tem feito constantes investimentos em tecnologia como forma de contribuir para que os parceiros possam ter autonomia, agilidade, conhecimento e bons resultados.Um desses investimentos é o Educatu, plataforma online de treinamento e capacitação com conteúdos diferenciados que contribuem para o aperfeiçoamento profissional da força de vendas, um importante diferencial competitivo. 

“São mais de 40 cursos online e gratuitos, de diversas instituições renomadas no país”, destacou o executivo.A Icatu projetou crescimento relevante em produtos de Vida em 2020 e espera repetir esse desempenho com mais vigor ainda em 2021.

De acordo com Vilardi, o seguro de vida é um instrumento relevante para a reorganização financeira familiar e ganhou importância estratégica no decorrer do ano passado por conta das incertezas e da fragilidade da vida, o que acabou trazendo uma nova oportunidade para este ramo. 

“O seguro de vida é pilar essencial de um planejamento financeiro sustentável e as pessoas já começam a estar mais conscientes neste sentido. É um produto que, certamente, continuará em destaque em 2021, sobretudo aqueles voltados a PME ou que funcionam como uma blindagem patrimonial, como os que oferecemos aqui na Icatu, uma proteção que conjuga seguro de Vida e a possibilidade de construir uma reserva”, frisou.Nesse contexto, a Icatu está trabalhando no propósito de atender cada vez mais os segurados em todas as fases de sua vida. 

O objetivo é democratizar o acesso das pessoas a soluções de proteção e planejamento financeiro, buscando sempre “a melhor experiência do cliente e dos corretores com a nossa marca”.O vice-presidente da Icatu acentuou ainda que 2020 será lembrado pela pandemia que acabou por se transformar em um alerta de que os riscos existem, impactam todos indistintamente e de que é preciso estar preparado para enfrentá-los, inclusive por períodos mais longos que o desejado. 

Para ele, em um momento em que cada um redefiniu suas prioridades e passou a ser mais reflexivo sobre legado, a Icatu trabalha “mais do que nunca” para que o propósito de contribuir para um Brasil onde as pessoas estejam financeiramente assistidas e protegidas em todas as fases de suas vidas seja o pilar fundamental em todas as decisões, ações e iniciativas. 

“Vimos um movimento enorme de pessoas interessadas nas lives que realizamos, para democratizar o acesso às informações, tirar dúvidas sobre o cenário econômico, investimentos e planejamento financeiro, e aqui também incluo os corretores, que também buscaram ainda mais nossos cursos de capacitação do Educatu e a utilização da nossa plataforma digital de educação e aprendizagem, que acabou totalmente reformulada”, observou. 

Assim, a companhia buscou acompanhar clientes e parceiros com uma proximidade ainda maior, sobretudo de forma a tranquilizá-los e conscientizá-los sobre resgates e cancelamentos, o que acabou não ocorrendo como o mercado esperava, o que mostra “um amadurecimento do investidor e como o ano serviu como gatilho emocional, tornando as pessoas mais abertas a refletir sobre imprevistos e riscos”. 

Por fim, ele disse que 2020 foi um ano em que “colhemos resultados plantados no período anterior”, lançando um novo produto de Previdência por semana, para todo tipo de investidor, como plataforma aberta e um marketplace reconhecido pelo mercado pela variedade de produtos disponibilizados. 

“Reforçamos também nossos produtos que conjugam seguro de Vida e oportunidade de construir patrimônio, uma proteção completa que funciona como blindagem patrimonial, além de coberturas direcionadas a PMEs. A empresa vem mostrando crescimento em todos os ramos onde atua, a patamares pré-pandemia, o que nos leva a projetar um 2021 extremamente positivo”, concluiu.

Fonte: Segs

Corretores devem ficar atentos sobre multa para quem infringir a LGPD

A multa para quem infringir a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) pode chegar a R$ 20 milhões. O alerta foi feito pelo especialista Aluízio Barbosa, professor da ENS, que, a pedido do Cqcs, esclareceu as principais dúvidas dos corretores de seguros em relação a essa lei. Segundo ele, além da multa de valor elevado, há o risco ainda de condenações judiciais por cada violação de dado cometida.Barbosa explicou que a corretora não precisa solicitar autorização para calcular a renovação do seguro. 

Contudo, ressaltou que será necessária “a autorização expressa” do segurado caso o corretor de seguros queira utilizar os dados para cotar outro seguro diferente do original.Além disso, assinalou que a LGPD permite ao corretor repassar as informações dos clientes para as seguradoras, por se tratar de “obrigação contratual” do profissional.

“O corretor precisa passar os dados para a seguradora para cumprir sua finalidade de cotar o seguro. Esse repasse, com a finalidade específica, está previsto na LGPD”, acrescentou.Outro ponto importante esclarecido por ele foi sobre como “registrar” a autorização do cliente para utilizar em suas pesquisas nas seguradoras. Nesses casos, recomendou que se faça um documento escrito em que conste cláusula expressa de consentimento. 

O especialista advertiu ainda que o corretor de seguros deve ter cuidado com a compra de leads, nos casos de dados que recebe pelo whatsapp de clientes. Ao responder ao corretor preocupado com a proteção desses dados e dos leads de facebook e Google, ele observou que a compra de leads foi proibida pela LGPD. 

“Os dados que o cliente enviar via whatsapp devem ser transportados para servidor seguro de informática a fim de evitar o vazamento e/ou utilização indevida por terceiros”, recomendou Barbosa.Para ele, é indispensável que o corretor de seguros tenha um termo de consentimento ou de compromisso ou ainda uma autorização para uso de dados dos segurados, de preferência “através de documento escrito”. 

Quanto aos termos não permitidos na lei e possibilidade de utilização de programas que ajudem a proteger os dados, Barbosa lembrou que existem no mercado soluções de informática que se propõem a adequar o funcionamento das empresas à LGPD. 

“Basta pesquisar”, sugeriu.Outra situação que gera dúvidas envolve o processo de transmissão da proposta, quando o profissional é obrigado por algumas seguradoras a marcar o flag que autoriza o envio de emails e SMS. Corretores relataram que há segurados que não autorizam essa prática, mas, se não forem marcados os flags, a proposta efetivada não é transmitida. 

De acordo com o professor da ENS, quando isso ocorrer, é fundamental que se obtenha do segurado, através de consentimento escrito, a autorização para envio de emails e SMS. Caso contrário, “haverá violação à LGPD”.Ele também sugeriu que o corretor aconselhe as empresas seguradas a ter algum sistema de proteção. 

“Recomenda-se ter sistema de proteção justamente para melhor proteger a empresa de eventual vazamento dos dados pessoais”, justificou.Barbosa tranquilizou outro corretor que demonstrou receio de infringir a LGPD ao ligar para o cliente e oferecer produtos. O professor explicou que, se o corretor receber os dados de contato do próprio cliente, pode ligar e tentar prospectar a aquisição de outros produtos. 

O que ele não pode fazer é obter os dados de contato dele sem o consentimento do próprio segurado.O mesmo conselho é válido para as corretoras de seguros que ficam dentro de concessionárias de veículos. Neste caso, os vendedores dessas concessionárias não podem passar os dados de seus clientes para o corretor, a não ser que haja o consentimento do consumidor. 

Barbosa comentou ainda a importância de se pedir autorização do cliente para o envio de dados para as seguradoras. “O consentimento é necessário. O ideal é que

na proposta e/ou no questionário se crie uma cláusula de consentimento indicando todas as finalidades de utilização dos dados e se obtenha o aval formal do cliente”, argumentou. 

Por fim, ao ser indagado sobre a melhor forma de controlar o acesso dos funcionários aos documentos dos clientes, ele acentuou que isso deve ser feito através de sistemas que permitam o controle e o registro, com trilha de auditoria, de quem acessou. 

Fonte: Segs 

Ganho de produtividade com tecnologia em corretoras de seguros

O conceito de transformação digital tão comentado nos últimos tempos pode se resumir na reestruturação dos fluxos de trabalho e da comunicação de uma empresa por meio da tecnologia, melhorando seus processos, produtividade e a experiência do cliente. Nada mais é que um upgrade do negócio, utilizando as inovações tecnológicas para otimizar resultados. Esta tendência do mercado pode ser aplicada aos mais variados formatos de negócio e na área de corretoras de seguros não seria diferente. 

Dentre todas as vantagens que a aplicação de novas tecnologias pode trazer nas empresas que utilizam esta abordagem, o ganho de produtividade certamente é um dos pontos mais relevantes. Afinal, negócios mais produtivos em sua grande maioria acabam tendo uma maior disponibilidade para dedicar seus esforços às

oportunidades de melhoria efetivamente mais importantes como, por exemplo, o sucesso e fidelização da sua base de clientes. 

Neste contexto, a formação de parcerias com empresas que oferecem ferramentas que agreguem tecnologia e agilidade à rotina da corretora de seguros é um excelente sinal das possibilidades de crescimento do negócio. Isso porque, na maioria das vezes, o ganho de produtividade representa lá na ponta um maior poder de competitividade no mercado. 

Mas, e que ferramentas podem ser essas? Confira a seguir algumas possibilidades: Parceria ou terceirização de serviços 

A terceirização (ou outsourcing) em alguns processos na corretora de seguros é um fator que pode trazer muito mais agilidade em atividades dentro da empresa. Isso porque você poderá se conectar com outras empresas que carregam uma bagagem de expertise mais robusta na execução de determinados projetos e poderão te entregar de forma mais rápida algo que, se feito internamente, poderia levar mais tempo ou custar um valor mais alto na contratação de especialistas dedicados. 

Alguns exemplos neste caso podem ser a gestão financeira e contábil, departamento pessoal, publicidade, assessoria jurídica, serviços de TI, entre outros. 

Serviços de produtividade 

Parece simples pensar nisso, mas muitas vezes perdemos um tempo considerável com funções que poderiam ser facilmente executadas ao utilizar as ferramentas adequadas para tal. Horas em uma calculadora quando uma planilha no excel resolveria vários cálculos mais rapidamente, a gestão manual das atividades da equipe quando uma plataforma como, por exemplo, o Trello, Monday ou Pipefy poderiam automatizar fluxos internos, dias perdidos em trâmites de assinaturas de documentos através do Correio ao invés de utilizar a assinatura de documentos online em plataformas como o DocuSign ou ClickSign… 

Todos estes exemplos são oportunidades simples, fáceis de contratar e na maioria das vezes muito mais econômicas do que optar pelo modo “tradicional” de realizar tarefas. Em muitos casos, estas mudanças básicas podem trazer resultados surpreendentes no ganho de produtividade para uma cadeia de colaboradores dentro da corretora de seguros. 

Inteligência Artificial 

A tecnologia através da inteligência artificial em sua aplicação para as mais variadas necessidades precisará basicamente de dados para funcionar bem. Neste contexto, suas possibilidades dentro do mercado de seguros é muito ampla e abre um leque de opções de inovação. Isso porque em muitas corretoras a gestão dos dados já é

digital, porém, nem sempre estes dados são analisados com alguma tecnologia que tenha um olhar direcionado para um melhor resultado. 

Aqui, falando de I.A. de forma genérica, duas frentes surgem como as principais para a implantação: 

Chatbots: tecnologia importantes para trazer agilidade focada no atendimento ao cliente interno e externo. Os comandos, linguagem e direcionamentos que o chatbot da sua empresa terá, são peça-chave para que o seu negócio alcance os números objetivados. A boa notícia é que esta tecnologia permite grandes níveis de personalização, criando textos desde a sua base, além de avatar, cores e outros tipos de elementos visuais altamente customizáveis e que remetem à identidade e personalidade da sua empresa. Conheça o Ezok Bot clicando aqui. 

O uso de I.A. para ganhar produtividade: ferramentas como o Ezok Mail podem otimizar o trabalho dos corretores e analistas que precisam ficar monitorando os emails recebidos das seguradoras. A plataforma pode ler quase que instantaneamente diversos emails e gerar um relatório mostrando o que precisa de atenção e outras informações obtidas dessa análise. 

Estes são apenas alguns exemplos de possibilidades dentro do desafio de agregar mais tecnologia às corretoras de seguros visando o ganho de produtividade da equipe e dos processos. É importante que a corretora entenda as soluções que estão surgindo e possa ter as mais adequadas no seu dia a dia para que o foco do negócio seja ajudar seus clientes a fazer a melhor escolha. 

Fonte: NSC Total 

Novas normas merecem atenção especial dos Corretores de Seguros

A Resolução 382/20 do CNSP, que obriga o corretor de seguros a informar sua comissão antes da assinatura da proposta, não é a única norma que atinge direta ou indiretamente o corretor de seguros neste início de ano, embora seja a que mais preocupa a categoria. Há, pelo menos, outras cinco que atingem a categoria. 

Os negócios e o relacionamento com os consumidores estão enfrentando novas mudanças desde o primeiro dia útil de 2021 (04 de janeiro) quando, passaram a vigorar os dispositivos da Resolução 393/20 do CNSP, incluindo o aumento de R$ 500 mil para R$ 1 milhão do valor máximo da multa que pode ser aplicada, por exemplo, a corretores de seguros que descumprirem ou não observarem norma ou regulação de práticas de conduta, no que se refere ao relacionamento com o cliente, ou à política institucional de conduta. 

Como o Cqcs noticiou isso se aplica no caso de descumprimento da Resolução 382/20. O valor mínimo da multa também foi aumentado, de R$ 10 mil para R$ 30 mil.A Resolução 393/20 estabelece as seguintes sanções administrativas para os corretores: suspensão do exercício de atividades ou profissão; inabilitação ou cassação da autorização para o exercício de atividade; e cancelamento do registro.FLEXIBILIZAÇÃO. A Susep também está implementando novas regras para os seguros de danos (massificados e de grandes riscos). 

A principal novidade é o fim da padronização dos produtos, fato que, segundo especialistas, também afeta os corretores de seguros, que precisarão se adaptar rapidamente à nova realidade. “Não basta ser habilitado e seguir os padrões atualmente conhecidos e mínimos. O novo cenário requer aperfeiçoamento técnico constante e conhecimento com excelência. 

O corretor de seguros precisa se reinventar”, alerta o consultor Walter Polido, diretor Jurídico da Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR).INFORMAÇÕES. Ainda no dia 04 de janeiro entraram em vigor as novas regras para o envio de informações para a Susep referentes às operações de seguros com pessoas não residentes no Brasil e às informações mensais para o balanço de pagamentos. 

Foram feitas alterações no que concerne às informações para o balanço de pagamentos referentes a operações de seguros, resseguros, retrocessão, capitalização e previdência complementar realizadas com pessoas físicas e jurídicas não residentes no país.As informações requeridas abrangem, entre outros, a intermediação e a comissão de resseguro ou retrocessão. 

LAVAGEM: Já a Circular 612/20 da Susep lista regras, procedimentos e os controles internos destinados especificamente à prevenção e combate aos crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos e valores ou aos crimes que com eles possam relacionar-se.

As regras também devem ser seguidas por corretores de seguros. A norma estabelece que os corretores de seguros, quando seu faturamento bruto anual for inferior a R$ 12 milhões no exercício precedente, devem criar controles compatíveis com os riscos de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo incorridos em suas operações. 

QUEIXAS. Também há mudanças geradas pela decisão do Governo de retirar da Susep a responsabilidade pelo registro de reclamações dos consumidores, que deverão recorrer, agora, ao site consumidor.gov.br, plataforma digital vinculada à Secretaria Nacional de Direito do Consumidor – Senacon, órgão do Ministério da Justiça. 

A Susep, que deve monitorar e analisar periodicamente os registros feitos na plataforma, garante, no entanto, que a ferramenta permitirá a resolução de conflitos de consumo de maneira desburocratizada e rápida, o que ajudará na redução da judicialização do consumo. 

Segundo a autarquia, o objetivo é garantir a efetividade da plataforma, melhorar a regulação e a supervisão do mercado, além de divulgar informações sobre o setor para o público, induzindo um melhor atendimento dos consumidores. 

Fonte: SEGS 

Corretor, saiba como fazer relatório comercial de vendas

O relatório comercial de vendas é fundamental para avaliar o desempenho da equipe como um todo e também de forma individualizada. Na visão do fundador e CEO da TEx, Omar Ajame, sem uma boa definição de como ele deve ser elaborado e formatado, uma corretora pode passar muito tempo sem um diagnóstico preciso sobre o que pode fazer para melhorar resultados. 

“Os relatórios de vendas funcionam como um painel indicador de sucesso da empresa e fornecem informações relevantes para tomada de decisões, o que não pode ser feito no escuro”, explica o empreendedor. 

Ele aproveitou o blog da insurtech para ensinar como elaborar um bom relatório comercial de vendas. 

“Do ponto de vista da operação, o relatório comercial também é fundamental para monitorar o volume de trabalho de cada corretor, além de permitir propor mudanças e adequações mais pontuais, que ajudem a equipe a se desenvolver no dia a dia. Ao acompanhar quantas vendas

foram realizadas pelo corretor, os eventuais gastos com transporte de cada um deles, o número de contratos por região e por canal, por exemplo, o líder consegue direcionar o trabalho de modo a buscar melhoras de resultado”, destaca. 

Para conferir todas as dicas de Ajame, acesse o link: https://www.textecnologia.com.br/blog/gestao/relatorio-comercial-de-venda s/.

Fonte: CQCS

Corretor, fique atento para não ser expulso do Simples Nacional

Todos os empresários que optaram pela adesão ao Simples, incluindo os corretores de seguros, devem ficar atentos principalmente quanto às mudanças na tributação, para não correrem o risco de serem até expulsos desse sistema simplificado de pagamento de impostos. 

O Jornal Contábil publicou matéria alertando que a legislação prevê a possibilidade de expulsão, mas nem todos os empresários estão cientes desse risco.Para evitar essa ameaça é importante acompanhar as mudanças na tributação que ocorrem anualmente.Isso porque há vários motivos para uma empresa ser removida do Simples Nacional, punição imposta pela Receita Federal, a quem cabe avaliar todos os anos o cumprimento adequado das leis pelos optantes. 

De acordo com o texto da notícia, o objetivo é conferir se as empresas estão, de fato, seguindo as regras diante do enquadramento tributário.Caso apure qualquer divergência nessa avaliação, a Receita envia uma advertência para a empresa alertando sobre o risco de exclusão. Dependendo do caso, o órgão pode conceder alguns dias para que a empresa regularize a situação. 

Mas, se neste prazo, a situação não for regularizada, a exclusão será uma realidade para o ano seguinte.Entre os principais motivos para a empresa ser expulsa do Simples Nacional consta a sua atuação em uma das diversas atividades que não podem ter o enquadramento do Simples Nacional. A lista completa de segmentos que não se encaixam neste regime está disponível no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).Além disso, há casos em que o optante ultrapassa o “limite de faturamento” mensal, uma vez que, para se enquadrar nesse regime, é necessário faturar até R$ 4,8 milhões por ano.Quando a empresa ultrapassa esse limite é obrigada a mudar para outros regimes de enquadramento como “Lucro Real” ou “Lucro Presumido”.

As dívidas também podem ocasionar a expulsão do Simples. Por essa razão, é fundamental que as empresas enquadradas paguem seus impostos em dia, até porque as guias foram simplificadas com o objetivo de facilitar a vida do gestor. Nesse contexto, é preciso ter um cuidado redobrado em relação às dívidas com o INSS. Neste caso, se houver débitos, é certo que haverá exclusão. Outro requisito que nem todos conhecem é a obrigatoriedade de todos os sócios da empresa serem “pessoas físicas”. Caso haja uma pessoa jurídica no quadro societário, pode ocorrer a exclusão do Simples.

Fonte: CQCS

Seguro é indispensável para garantir um ano tranquilo

Apesar de não podermos prever quando alguma coisa indesejada irá acontecer, é possível se prevenir. A melhor forma de fazer isso é contratando um seguro 

O ano de 2021 já chegou. Depois de um ano como 2020, nada melhor do que começar esse novo ciclo mais protegido. Apesar de não ser possível prever quando alguma coisa indesejada irá acontecer, é possível se prevenir. A melhor forma de fazer isso é contratando um seguro. Alguns produtos são considerados indispensáveis para caso aconteça algum imprevisto, como o seguro de vida, residencial e de automóvel. 

Segundo Luiz Carlos Gama Pinto, diretor executivo da corretora de seguros Bancorbrás, contratar um seguro é um meio de garantir um amparo financeiro em um momento de dificuldade. “É uma forma de ajudar o cliente a se reerguer em uma situação inesperada”, afirma. 

Uma doença grave, um assalto à residência, um acidente de carro ou até mesmo a necessidade de uma consulta emergencial para o pet são alguns exemplos de acontecimentos inesperados que necessitam de suporte e proteção financeira. “Para garantir um ano seguro é preciso pensar em todos os aspectos do dia a dia, desde a casa até a própria saúde”, diz.

Seguro de Vida 

O seguro de vida oferece cobertura em caso de afastamento do trabalho por doença ou acidente; pagamento do valor contratado em caso de doença grave ou invalidez por acidente; pagamento de despesas médicas e hospitalares; antecipação do pagamento da cobertura em caso de doença terminal e outras. Além disso, o produto também oferece assistência funeral em caso de falecimento. 

Seguro Residencial 

O seguro residencial cobre danos ocasionados por incêndios, quedas de raios e explosão causada por gás empregado no uso doméstico e suas consequências, como desmoronamento, despesas com combate ao fogo, desentulho do local e assistência 24 horas. Segundo Luiz Carlos, o produto também oferece assistências que ajudam a evitar despesas inesperadas no dia a dia, como, por exemplo, o check-up para idosos e crianças, que tem como objetivo prevenir e inspecionar a casa para evitar que acidentes ocorram; e às voltadas pets e bicicletas. 

Seguro Auto 

O produto oferece proteção contra danos causados por colisão, incêndio acidental, roubo ou furto, inundação, queda de objeto sobre o veículo e também danos em consequência de acidentes aos pneus ou à pintura. O serviço também conta com a cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa, a qual se o motorista segurado for responsável por algum acidente que resulte em danos materiais ou corporais a outras pessoas, a seguradora paga as despesas. “O seguro auto é fundamental para a tranquilidade do motorista”, afirma. Além de assistência 24 horas, os clientes têm a oportunidade de personalizar o produto de acordo com as necessidades do veículo.

Fonte: CQCS

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