A evolução e prevenção contra os crimes cibernéticos

O avanço da tecnologia e dos dispositivos será sempre acompanhado pelo desenvolvimento de novos crimes cibernéticos e ferramentas para lesar os consumidores 

O isolamento social aumentou o número de pessoas conectadas aos diversos sistemas e serviços da internet e também aumentou o tempo de conexão destes usuários, e como consequência, podemos afirmar que houve uma expansão significativa no que podemos chamar de superfície de contato para as ameaças de crimes cibernéticos. 

Dados da Minsait apontam que houve um aumento de 75% nos números de ataques por hackers durante a pandemia, sendo os mais comuns por meio de técnicas de spam, uma espécie de publicidade em massa, vishing, que é a utilização de engenharia social para obter vantagens ilícitas por meio de chamada de voz, e smishing, golpe por mensagem de texto supostamente vinda de uma fonte confiável. 

A nova realidade em que ataques cibernéticos se tornam cada dia mais comuns na vida das pessoas demanda uma pronta reação da sociedade, incluindo empresas e governos, para se protegerem das diferentes formas de ameaças, e isso passa não apenas pelo emprego de tecnologias, que certamente são imprescindíveis, mas também por meio de uma nova abordagem de entendimento das ameaças, adaptando sua cultura, processos e modelos organizacionais para não se tornarem uma presa fácil de predadores digitais. 

Um exemplo concreto de adaptação comportamental pode ser compreendido por um estudo recente de um provedor de serviços de segurança, o qual aponta que 90% dos dispositivos descartados contém dados confidenciais dos antigos donos. A adoção de tecnologias para mitigar e prevenir riscos tem se mostrado eficaz, mas é

importante lembrar que investir em treinamentos é crucial para o enfrentamento das ameaças, uma vez que os funcionários constituem a “primeira linha de defesa” e suas ações individuais podem comprometer a segurança da companhia como um todo. 

A engenharia social é uma característica bastante presente neste cenário: os cibercriminosos costumam entender o perfil do usuário, suas preferências, estilos de vida, receios e criam armadilhas personalizadas. Com isso, o internauta é induzido a clicar em um link e abrem espaços para que hackers tenham acesso aos mais diferentes tipos de dados, como senhas, informações bancárias, números de cartões de crédito ou simplesmente informações pessoais. Dentre os crimes online, os mais comuns são os que costumam oferecer algum tipo de benefício, oferta tentadora ou um serviço de grande valor para o usuário. 

Outro ponto relevante é a compreensão de como as fake news contribuem para este panorama. O intuito das notícias falsas nem sempre é somente desinformar, mas também são ferramentas utilizadas para causar algum dano a quem consome aquela informação enganosa. Atualmente, existem aplicativos e plataformas que contribuem na disseminação das chamadas Deepfake News, nova fronteira das notícias falsas, capazes de facilmente manipular vozes e rostos com apenas uma pequena foto. Com isso, o ciberdelinquente pode gravar falas e simular reações faciais cujas consequências maléficas são incalculáveis para a vítima. 

Como prevenção, o primeiro passo é estar sempre alerta e adotar alguns hábitos que são simples, porém providenciais para não ser alvo fácil destes ataques. Checar se a rede de Wi-Fi é confiável, manter Antivírus, Softwares e Aplicações atualizadas, não clicar em links desconhecidos e verificar a autenticidade de sites e domínios são algumas práticas que podem evitar cibercrimes. 

Além da desconfiança, é importante entender os gatilhos que os ataques buscam. Os crimes mais comuns evocam sensação de medo e de urgência, instigam a curiosidade de quem recebe essas mensagens e, geralmente, aproveitam-se da ganância dos alvos para aplicarem estes golpes. 

Usuários assíduos de serviços digitais, os brasileiros estão constantemente online nas redes sociais. O relatório Digital in 2019, divulgado pelas empresas We are Social e Hootsuite, constatou que 66% da população brasileira está ativa nas redes sociais. É necessário ter o controle e filtro do que é postado, tendo em vista que os perfis contêm informações que podem ser valiosas para quem age com má intenção não só virtualmente, mas também pessoalmente. 

O avanço da tecnologia e dos dispositivos será sempre acompanhado pelo desenvolvimento de novos crimes cibernéticos e ferramentas para lesar os consumidores. Estar atento aos cuidados com a privacidade e entender que não há

dispositivo 100% a prova de hacker, pode ajudar muito na proteção contra crimes e fraudes tanto para os consumidores quanto para as empresas e governos. 

* Por Eduardo Almeida, CEO da Indra e da Minsait no Brasil 

Fonte: Revista Apólice 

Como fazer email marketing: Dicas para corretoras de seguros

O email marketing é uma das ferramentas mais comuns quando o objetivo é manter relacionamento com os clientes e gerar mais vendas a longo prazo. A estratégia, que faz parte de campanhas de marketing digital de várias corretoras, consiste no disparo de emails para a base de leads e clientes da corretora. 

No artigo, conheça o objetivo da estratégia de email marketing e entenda como colocar em prática na sua corretora. 

O que é email marketing? 

O email marketing está longe de ser um catálogo de produtos ou spam. A estratégia é baseada no disparo de emails que oferecem algum conteúdo pertinente para o destinatário, como artigos, vídeos e conteúdos ricos (ebooks, infográficos, etc). Promoções da corretora também podem ser enviadas, claro, desde que de forma moderada. 

A principal vantagem do email marketing é alcançar somente quem tem interesse na corretora, pois já foi estabelecido um vínculo anterior. Isso potencializa os resultados comerciais a um custo reduzido, já que o investimento para fazer email marketing é baixo. 

Um diferencial importante é a possibilidade de segmentação nos envios, você pode selecionar apenas uma parcela de leads / clientes para receber determinado tipo de conteúdo. Por exemplo: Ao fazer um disparo falando sobre a importância de contratar um seguro de vida, você pode segmentar o recebimento apenas para quem já é seu cliente auto, incluindo uma condição especial para esses clientes. 

O que toda corretora precisa saber sobre como fazer email marketing

1 – A lista de emails deve ser sua 

Ter emails verdadeiros e gerados pela própria corretora é fundamental para o email marketing dar certo. 

Seu sistema de gestão deve exportar uma relação dos emails que você já coletou de clientes e de cotações ao longo do tempo. Para gerar novos contatos, use o próprio site da corretora ou a criação de landing pages para divulgação de conteúdos ricos visando geração de leads. 

Qualquer espaço para visitantes informarem o email em troca de algum benefício ou ação da empresa é válido. 

Uma das mais importantes dicas de como fazer email marketing, é evitar o uso de listas de emails compradas. 

Leia também: Tudo sobre captação de leads para corretoras de seguros 2 – Crie bons títulos 

O título do email deve ser curto (em torno de 70 caracteres) e objetivo. Ao escrever o título, crie várias versões e avalie qual pode gerar mais curiosidade. Leve em consideração os gatilhos mentais de escassez, urgência, prova social, etc. 

3 – Desenvolva conteúdos interessantes para o destinatário 

O conteúdo do email precisa ser desenvolvido de acordo com o perfil de quem vai receber. Envie artigos, matérias, vídeos, enfim, tudo o que pode ser interessante para o cliente / lead. Só crie e-mails que você tem certeza de que as pessoas irão gostar de receber. Use uma linguagem adequada, em tom de conversa. 

4 – Assine com seu nome 

Os emails precisam ter um porta-voz. O nome do corretor ou diretor da corretora assinando o email dá credibilidade e fortalece a conexão com o destinatário. De preferência, use no email marketing a mesma assinatura do email pessoal, aproximando-se o consumidor.

5 – Tenha uma ferramenta de disparo 

Não poderia faltar o mais importante para fazer email marketing, que é ter uma ferramenta de disparo. Há diversas opções de plataformas, como MailChimp, SendPulse e RDStation (que é o software usado pela Quiver). Algumas plataformas oferecem versão grátis. 

Fonte: Quiver 

3 regras para vender mais seguros do que seu concorrente

Superar a concorrência. Essa é uma das suas metas, corretor? Imagino que sim, mesmo que você não tenha colocado no papel, ela provavelmente está em seu subconsciente, afinal, desbancar os concorrentes significa vender mais e aumentar a comissão. 

Mas o mercado é competitivo, em qualquer piscada você pode perder o prospect, portanto, trouxe para este artigo 3 regrinhas que você deve seguir para se posicionar à frente da concorrência. 

Regra número 1: Entender a cabeça dos clientes 

Não estou falando sobre entender a cabeça de seus futuros clientes, mas sim dos seus atuais. Isso porque a forma mais eficiente de vender mais é fidelizar os seus atuais clientes. Além de manter a carteira, você vai estimular o boca-a-boca, que com certeza te trará ainda mais clientes a longo prazo. 

Entender a cabeça dos clientes traz inúmeras respostas importantes que irão guiar os rumos de sua corretora. Já falamos muito sobre corretores que não conhecem as dores do cliente, afinal, esse é o principal motivo que leva corretoras de seguro à falência. E nessa onda de “entender a cabeça dos clientes”, muitos acabam falhando em dois aspectos diferentes: 

● Corretores não entendem o motivo das reclamações de seus clientes 

Imagine a seguinte situação: Seu cliente fez uma reclamação diretamente para você, ou indiretamente nas redes sociais. Em seguida, você observa e analisa a

reclamação, mas nem ao menos consegue entendê-la e diz para si mesmo: “Mas como isso é possível? Eu não fiz nada de errado!”. Aí está o seu erro. 

Muitos corretores não fazem nada, eles apenas negociam, assinam o contrato e esquecem do cliente. Isso é um dos principais motivos que geram insatisfações. 

Você precisa acompanhar a vida do seu cliente, não basta fazer a venda do seguro e aparecer apenas na hora do sinistro (se houver) e na renovação. 

Valorize seu cliente e valorize seu trabalho! Não custa nada fazer 2 ou 3 ligações ao ano, enviar e-mail’s e mandar algumas mensagens no WhatsApp (sem ser chato) para mostrar que lembrou do aniversário de seu cliente, ou apenas para perguntar se está tudo bem com ele, por exemplo. 

Ao trabalhar no relacionamento, você começa a entender o motivo das reclamações e passa a evitá-las ou resolvê-las com sucesso, além de evitar o segundo problema que vem a seguir. 

● Corretores não entendem o motivo dos clientes desistirem da renovação 

Esse erro está diretamente ligado ao anterior. Corretores que não entendem as reclamações de seus clientes e não mantêm uma relação próxima, dificilmente conseguem entender que muitas vezes é essa falha de conexão que faz com que os clientes desistam de renovar o contrato de seguro. 

Se você se mostrar presente para o cliente, ele vai se sentir verdadeiramente protegido e vai enxergar que seguro é realmente necessário, mesmo que não tenha ocorrido sinistro na vigência anterior. 

Claro que existem outros motivos para ele não renovar, como por exemplo a possibilidade de te trocar por outro corretor, se pautando em um argumento bem óbvio: oferta de seguradora com preço baixo. 

Mas se você se mostrou presente durante o contrato, ele vai sentir a sua falta, pois pode ser que seu concorrente seja do tipo “corretor que liga só na hora de renovar”. E aí o cliente volta para você!

Regra número 2: Saber o momento certo para pedir indicações 

Com certeza as indicações representam um papel extremamente importante no mercado de seguros, pois aumentam sua credibilidade enquanto vendedor e facilitam seu trabalho. Mas isso não quer dizer que não existe momento certo para pedir indicações. 

Você não deve se afobar em pedir nomes para um cliente que recém fechou contrato, isso faz com que você comece o relacionamento com o pé esquerdo. Antes de pedir indicações, preocupe-se em conseguir as melhores condições para o seu cliente, foque em encontrar as coberturas com o melhor custo-benefício e reduzir custos desnecessários. 

Após fazer seu cliente sentir-se à vontade com você, prestando um bom serviço e mostrando-se presente, aí sim você deve pedir as indicações. Se você deixar seu cliente satisfeito, ele dará os nomes com prazer, aliás, serão prospects muito mais propensos a fechar negócio. 

E mesmo após as indicações ocorrerem é importante que você solicite ao seu cliente que ele ligue ou entre em contato com o indicado avisando que você irá aborda-lo. Dessa maneira a indicação ganha muito mais força e credibilidade e a chance de sucesso é muito maior. 

Enquanto ainda não estiver no momento certo de pedir indicações para todos os seus clientes, você pode utilizar outros métodos de prospecção, como a Cold Call 2.0, por exemplo. 

Regra número 3: Entregar aquilo que seus clientes estão esperando 

Seus clientes esperam que você consiga entregar o que eles procuram! E isso está diretamente ligado à regra número 1, afinal, você precisa entender a cabeça do consumidor para entregar o que ele deseja. Qualquer marca de sucesso faz isso. 

Vou citar o exemplo Uber: Por que você acha que o aplicativo faz tanto sucesso e passou a incomodar os taxistas? Porque ele entrega o que seus consumidores querem: carros confortáveis, preços por muitas vezes mais baixos que os de táxis (em caronas compartilhadas, pode sair mais barato que andar de ônibus) e facilidade em acompanhar o trajeto. Isso reúne o que os consumidores estavam buscando: uma alternativa confortável, ágil e de baixo custo para se locomover.

Agora cabe a você entender “onde está o seu Uber”. Descubra o que seus consumidores esperam de você. Mas para isso, novamente reforço que você precisa conhecê-los muito bem. 

Fonte: Quiver 

Pagamentos com o Pix podem afetar as Corretoras de Seguros

Na próxima quinta-feira (27), a SegFy vai promover uma live, a partir das 18h, com o tema: “Pix, o que o Corretor precisa saber?”. A live vai contar com a presença de André Rezende, especialista em Seguros da SegFy, e Gabriel Falk, gerente de produto da Juno, duas autoridades no assunto de pagamentos e seguros

A transmissão vai abordar como o Pix pode afetar as Corretoras de seguros, prós e contras, preços, segurança, tendências, dúvidas, e tudo que o Corretor precisa saber sobre esta nova modalidade de pagamento. 

Inscreva-se através do link: https://segfy-6828248.hs-sites.com/live-pix 

Fonte: CQCS 

Tipos de seguro: como decidir seu portfólio

Um corretor certificado pela SUSEP tem autorização para trabalhar com qualquer tipo de seguro e, com tantas opções, uma das grandes dúvidas de um corretor iniciante está em decidir com quais seguros trabalhar. 

Será que é vantajoso ter uma grande carteira de opções para seus clientes ou virar especialista em um tipo só? 

Acompanhe com a gente os tipos de seguro, argumentos para venda dos mais comuns e questões que você deve levantar na hora de decidir quais seguros incluir na sua carteira. 

Quais são os tipos de seguro mais conhecidos? 

Como a variedade de seguros é grande, já que, teoricamente, todo bem ou fonte de renda pode ser protegido de alguma forma. A Susep separa a lista em alguns grupos de seguro principais: 

● Patrimonial; 

● Riscos especiais; 

● Responsabilidades; 

● Automóvel; 

● Transporte; 

● Riscos financeiros; 

● Crédito; 

● Pessoas Coletivo; 

● Habitacional; 

● Rural; 

● Outros; 

● Pessoa individual; 

● Marítimos; 

● Aeronáuticos; 

● Microsseguros;

● Saúde. 

Outra abordagem para direcionar o foco da sua carteira de clientes é dividir entre: seguros para pessoa física e seguros para pessoa jurídica. Assim, você pode construir uma carteira de clientes direcionada para um ou outro, com o foco B2C ou B2B. 

Quais são os argumentos para vender cada tipo de seguro? 

Com a visão geral dos tipos de seguro que existem, você pode entender melhor as opções, analisando vantagens e pontos de atenção ao colocar cada tipo de seguro no seu portfólio. 

Vamos aos principais: 

Seguro automóvel 

Por ser popularmente o mais conhecido, é também o mais procurado e, por essa visibilidade, esse tipo de seguro costuma ser a porta de entrada da maioria dos corretores no mercado. 

Quando você pensa em vender seguro automóvel é fácil já listar uma lista de conhecidos e amigos que podem virar clientes. 

Maior procura também significa mais concorrência. 

Saiba se diferenciar dos concorrentes para construir uma boa carteira de recorrência. 

O esforço para encontrar um corretor no momento da compra do carro é maior do que quando a pessoa vai fazer a renovação, ninguém quer perder muito tempo com isso. 

Os pilares principais para garantir uma base de bons clientes de seguro automóvel estão em: 

● ter rapidez no envio das propostas e no atendimento da contratação; ● se antecipar na renovação;

● automatizar processos para facilitar o fechamento com o cliente. 

Para atingir um número maior de clientes, você pode também trabalhar com seguro de moto e seguro caminhão. 

Seguro residencial 

As notícias de acidentes de carro e roubos acabam colocando esse tipo de seguro na cabeça da população com mais frequência, o que nem sempre ocorre no caso de seguro residencial. 

Esse tipo de seguro vem na lembrança com notícias de grandes catástrofes ou acidentes maiores. Sempre atrelado na dor de perder “tudo que a pessoa tinha”. 

Então, na venda de seguro de vida, essa validação de um dos maiores patrimônios que a família possui pode ser levado para a discussão, além dos vários benefícios de manutenção, valorização do imóvel e investimento para o futuro. 

Procurar parcerias com corretores de imóveis também é uma boa estratégia para usar seu networking para a venda desse tipo de seguro. 

Seguro viagem 

A área de turismo sofreu um grande golpe com a pandemia, mas toda essa situação também levantou o questionamento de “o que fazer se algo acontecer e eu estiver longe da minha cidade?”. 

Quem se interessa em trabalhar com esse serviço em seu portfólio, vale esperar a onda de viagens que tem tendência de subir depois da vacinação em massa e apostar em parcerias com agências de turismo ou consultores de viagens. 

Seguro vida 

Uma pesquisa recente do IBOPE, mostrou que menos de 20% dos brasileiros possuem seguro de vida. Isso indica duas coisas: o potencial de crescimento, mas também a falta de conhecimento do público sobre esse serviço. 

Por isso, para oferecer seguro de vida para seus clientes você vai precisar educá-los da importância e desfazer mitos.

A pandemia fez com que as pessoas pensassem sobre a segurança de suas famílias, aumentando a procura por esse tipo de seguro. 

Empresas novas aliadas à tecnologia, como o Nubank, começaram a oferecer esse serviço de forma mais acessível e também chamando atenção dos jovens para a proteção de renda. 

Essa é uma ótima forma de pensar: se meu cliente não tem tanto conhecimento ou abertura para contratar um seguro de vida mais robusto, posso fazer um pacote mais simplificado e partir para uma venda mais complexa em outro momento. 

Seguros menos divulgados 

Seguro fiança, seguro de responsabilidade social e até mesmo seguro pet (que são considerados como membros da família por muita gente)! 

Alguns tipos menos comentados de seguro entre o público em geral estão começando a ganhar espaço, seja pela divulgação de conteúdo sobre o mercado de seguros e acessibilidade de informações. Assim, podem se tornar opções interessantes para oferecer a clientes que já passaram dos produtos mais básicos. 

O que considerar na hora de decidir com quais tipos de seguro devo trabalhar? Especialista em um tipo de seguro 

Ter um portfólio mais afunilado pode trazer ganhos em escala e agilidade, e facilita que você entenda quais processos podem ser automatizados. 

Uma desvantagem é que seu cliente pode precisar de outro tipo de seguro em determinado momento da vida dele. Caso você não tenha opções para oferecer, ele pode decidir fechar com alguém que oferece tudo que ele precisa em um lugar só. 

Para evitar que isso aconteça, mantenha um bom relacionamento com o cliente e invista em comunicação para conquistar sua autoridade de mercado. 

Portfólio variado de tipos de seguro 

Ao contrário da especialização em um só ramo de seguros, ter uma grande variedade de opções no seu portfólio oferece a facilidade para o cliente de que ele possa centralizar todas as contratações em um lugar só.

Construindo um relacionamento de confiança, fica mais fácil educar o cliente para conhecer seguros diferenciados e personalizados fazendo vendas de cross-sell e up-sell

Construa um funil de tipos de seguro para oferecer aos seus clientes 

Você talvez já tenha ouvido falar no funil de marketing, que separa as etapas de desconhecimento da necessidade até a venda de um produto e serviço. 

A mesma lógica pode ser usada para construir um funil de produtos ou serviços. Começando com produtos de entrada, que atendem às necessidades mais imediatas dos clientes, são de fácil contratação ou simplificados, até os mais personalizados e de alto valor. 

Exemplo prático: 

● Topo de funil: seguro automóvel – ofereça opções com agilidade na proposta e facilidade de renovação. 

● Meio de funil: seguro vida e residencial – construa um relacionamento de confiança e eduque seu cliente para entender as vantagens de proteger seus bens e fontes de renda. 

● Fundo de funil: personalizações dentro dos seguros que o cliente já possui. Um tipo de venda que é feita com um relacionamento de longo prazo e análises de dados personalizados se seus clientes. 

Pode parecer bastante coisa, porém, sempre leve em conta no que você é bom em vender e escale a partir disso. Potencializando sua corretora com a plataforma de Gestão e Multicálculo da Segfy e investindo no relacionamento com os clientes, você vai longe! 

Fonte: Segfy 

Corretor de Seguros deve ser o profissional que planeja a vida do cliente

Para discutir um tema de importância para os corretores de seguros, Marco Antonio Gonçalves, vice-presidente do Conselho Consultivo da MAG Seguros, participou, nesta quarta-feira, dia 14, do programa Seguro Sem Mistério do JRS Digital, junto com Andréia Araújo, presidente do Clube de Seguros de Vida e Benefícios do Rio Grande do Sul (CVG-RS); Cláudia Fontenelle, presidente da Comissão Feminina do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (Sincor-RJ) e Osir Zimermann, Diretor de Eventos do Sincor-RJ, discutiram “Como a tecnologia facilita a comercialização de seguros em tempos de incerteza?” 

O programa funcionou com os convidados fazendo perguntas a Marco Antonio. Osir Zimmermann questionou o executivo sobre o apoio que a MAG tem dado aos corretores para que as vendas sejam impulsionadas. Gonçalves relembrou as medidas adotadas pela companhia para cuidar dos funcionários, clientes e corretores. “A primeira coisa que se fez foi cuidar de gente. Os corretores são o elo com os clientes. Destinamos uma verba de ajuda para corretores – e seus familiares – que tivessem testado positivo para Covid para dar a eles tranquilidade”, explicou. 

Em relação ao digital, o executivo esclareceu que a companhia já estava se preparando ao longo dos últimos anos. “Assim que foi determinada a pandemia, a MAG ligou seu botão digital. O corretor também foi para o home office e até então não tinha aderido 100% a essa tecnologia”. 

Ele lembrou que no novo cenário, o corretor aderiu totalmente. “O corretor pode fazer suas vendas, atender os clientes. A MAG teve três grandes preocupações e uma delas foi o corretor para que ele não tivesse nenhuma intempérie. Hoje, eles têm recorde de venda, o que quer dizer que eles se engajaram no processo e elevaram a proteção à sociedade por meio dos instrumentos que foram ofertados”, ressaltou Gonçalves.

Andréia Araújo pontuou que o mercado foi rápido na virada de chave porque não tinha outra alternativa. “Acompanhamos a insegurança de muitos corretores no processo tecnológico que acontecia antes da pandemia; a insegurança de que a tecnologia poderia roubar o espaço desse profissional no mercado. Agora, percebemos que não tinha saída. Tivemos que passar a nos comunicar virtualmente e houve a necessidade do corretor se preparar melhor para uma reunião de mercado”, disse. Para ela, a impossibilidade de encontrar o cliente presencialmente, como já estava acostumado, trouxe mais qualidade e melhor aproveitamento do tempo. “Acho que esse ponto chama muita atenção”, analisou. 

Marco Antonio lembrou que por muito tempo, o corretor achou que a tecnologia era um inimigo. “Hoje, vemos que o corretor tem a tecnologia a seu favor”. Para o executivo da MAG, diferente de outros mercados, no mercado de seguros o foco está no cliente. “Temos que associar a tecnologia para chegar até ele e o corretor é fundamental nesse processo escolhendo, junto com o cliente, o melhor seguro”, ponderou. 

O executivo da MAG Seguros disse ainda acreditar que no futuro, o corretor irá atuar como um market place. “O corretor não pode fazer como as PME’s no Brasil que passaram a vender nacionalmente usando logística e plataformas. O centro dos negócios não é mais o seu tamanho, é sua competência e tecnologia para chegar até o cliente”, analisou. 

Para ele, no futuro, o corretor vai prestar a consultoria ao cliente, por isso, precisará estar em um market place. “Vejo que o corretor, nesse estágio da pandemia, precisa olhar de forma mais ampla. O grande corretor está preparado e capacitado tecnicamente. Agora, o pequeno e médio corretor que fazem o mercado e o dia a dia do mercado de seguros precisam estar atentos a isso. Precisamos ser mais científicos porque algumas tendências que chegaram com a pandemia vão ficar”, disse. 

Gonçalves reforçou que o corretor precisa se preparar e ter uma visão de médio prazo para oferecer uma consultoria especializada. “Ele será o consultor que vai fazer a escolha do seguro com o cliente”, destacou. 

O executivo disse que ao chegar a MAG ficou impressionado com a linha de produtos da companhia que é bem ampla, mas acabava ficando reservado ao grupo de corretores que era mais ligado a companhia e MAG quer todos os corretores. “Estamos em um momento ideal. A MAG tem

know-how, linha de produtos, processos, serviços e pode transferir isso para o corretor em expertise”, disse. 

Ele revelou ainda que a companhia vai fazer um projeto de empoderar o corretor de seguros. “Queremos dar a ele a possibilidade de ele ser a pessoa que vai planejar a vida do cliente. Temos um momento ímpar para fazer isso”, afirmou. 

Para ele, o corretor vai crescer e evoluir. “O corretor, depois da pandemia, passa a ser vital para planejar a vida de nossos clientes e da sociedade brasileira”. 

Fonte: CQCS

Busca por seguro de vida acelera na pandemia

Contratações individuais mantêm ritmo de expansão neste ano, mesmo após crescer 26% em 2020. Só no primeiro bimestre de 2021, o crescimento foi de 24,9% ante o mesmo período de 2020 

A pandemia trouxe à tona a consciência de que os riscos estão próximos e por toda a parte. E essa percepção de vulnerabilidade tem levado uma parcela cada vez maior de brasileiros a buscar um seguro de vida. Em 2020, as contratações individuais do produto cresceram 26,2% em termos de prêmios pagos, em relação ao ano anterior, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). No primeiro bimestre de 2021, o ritmo de crescimento se manteve com avanço de 24,9% ante o mesmo período de 2020. 

O segmento de vida em grupo, do qual fazem parte os produtos oferecidos pelas empresas aos funcionários, também apresentou crescimento de 3,6% em prêmios ainda que a economia tenha retraído 4,1% no ano passado. Como se trata de benefício corporativo, a demanda está mais ligada ao desempenho econômico do que ao comportamento individual. 

Na mesma toada, outro produto ligado aos riscos pessoais, o auxílio funeral, registrou alta de 26,58% nos dois primeiros meses do ano em

relação ao mesmo período de 2020. Já o seguro de doenças graves/terminais, segundo a Fenaprevi, avançou 19,14% no período. 

Em termos de alcance, o ramo auto ainda é líder no mercado como um todo, com pouco mais de 30% da frota segurada. “Mas, diante das mudanças, o seguro de vida tem potencial para alcançar o patamar do auto”, avalia a superintendente da área de seguro de pessoas da Brasilseg, Karina Massimoto. No caso do produto vida, o percentual de produtos contratados em relação ao público total alcança 15%, segundo levantamento do Ibope em conjunto com a seguradora Prudential. A média global, conforme o estudo, é de 32%. 

Na avaliação da presidente da Comissão de Riscos da FenaPrevi, Ana Flavia Ribeiro Ferraz, o próprio cenário de incertezas, que vão da saúde à economia, “aumenta a percepção da necessidade de cobertura, principalmente de seguro de vida”. Visão semelhante é expressada pelo CEO da Icatu, Luciano Snel. “Agora as pessoas também já começam a perceber o seguro de vida como um investimento para o longo prazo”, avalia. Antes da pandemia, “a previdência tinha se tornado um produto de primeira necessidade aos brasileiros, mas faltava vir junto o ramo de vida”. 

Conforme Snel, “as pessoas começaram a ver como a vida é frágil e quebrou-se o tabu de se falar sobre a morte”. O sofrimento com o isolamento e a crise sanitária fez com que “as conexões afetivas ficassem ainda mais fortes”. 

Os mais jovens, os mais preocupados 

A dirigente da Fenaprevi explica que esse sentimento tem se mostrado mais amplo e atinge todas as faixas etárias. “Uma tendência interessante para a indústria é que a busca por seguros de vida tem se mostrado mais forte numa população mais jovem.” 

De acordo com Ana Flavia, a busca por seguro de vida entre pessoas de 18 a 34 anos saltou de 7% antes da pandemia para os atuais 31%. “É uma tendência bem importante para o setor.”

A necessidade tem sido maior do nunca. Sob impacto da covid-19 houve um crescimento ainda mais forte do volume de indenizações a serem pagas pelas seguradoras comparado ao avanço das receitas. O seguro de vida individual acusou uma alta de 43% nos sinistros em 2020 na comparação com 2019, conforme os números da FenaPrevi, de R$ 524 milhões para R$ 749 milhões. 

Já o vida em grupo teve um aumento de 17,10% no período, saindo de R$ 5,3 bilhões para R$ 6,2 bilhões. No agregado, os seguros de vida acumularam um volume de indenizações de R$ 6,94 bilhões no ano passado, uma alta de 19,45% em relação a 2019, segundo a FenaPrevi. 

O aumento da demanda pelo seguro de vida diante de uma maior conscientização das pessoas sobre a proteção financeira aos familiares veio para ficar, na visão da superintendente da Brasilseg. “A questão da pandemia sensibilizou a população”, diz. “Acredito que essa maior sensibilidade [à necessidade de proteção] vai permanecer [mesmo após a pandemia]”, acrescenta. 

Segundo Karina, a seguradora da BB Seguridade verificou um crescimento de 21% na procura por seguro de vida no período da pandemia. Na visão da superintendente da Brasilseg, “as pessoas mais jovens e os solteiros começam a olhar mais para esse tipo de cobertura, porque percebe que a falta delas seja pela morte ou invalidez vai deixar um vazio aos familiares que são ajudados financeiramente, como pais e outros entes”. 

O executivo-chefe de Marketing (CMO) da MAG, Nuno David, enxerga a expansão do mercado de vida como estrutural. De acordo com o executivo, a pandemia acelerou tendência que tem na base a própria ampliação da classe média brasileira nos últimos 20 anos. 

O aumento da classe média 

David afirma que, nas últimas duas décadas, a classe média do país saltou de 16 milhões de pessoas para mais de 100 milhões, em um movimento gradual disseminado ao longo desses 20 anos. “Isso significa que existem famílias que garantiram patrimônio e outras que ainda estão na fase de construção desse suporte”, diz. “Então, conforme as pessoas

conseguem ter uma residência, guardar dinheiro e montar uma estrutura que assegure o conforto da família passam a ter novas demandas. Nessa fase, começam a perceber a necessidade de proteger a família.” 

Para David, “a pandemia a um custo dramático acelerou todo esse processo”. O CMO da MAG pondera que a demanda pode ter aumentado, mas já era algo estrutural. O executivo lembra que, em termos absolutos, o volume de prêmios arrecadados com os seguros de pessoas, dos quais o principal é o vida, já ultrapassou o de automóveis desde 2017. “Essa diferença tem crescido ano a ano”, pontua o especialista. 

A pandemia também acelerou outra tendência relacionada ao produto. Os seguros de vida atualmente vão muito além das proteções por morte e invalidez. A maioria das grandes companhias do setor adotou o conceito de uso em vida, ou seja, de agregar benefícios que podem ser usufruídos pelos usuários durante a vigência da apólice. 

Os serviços vão de teleconsultas para checkup a assistência aos animais de estimação. O seguro de vida da MAG, por exemplo, inclui cobertura para doenças graves. Essa proteção paga uma indenização que pode ser usada para custear parte do tratamento, caso o usuário seja diagnosticado com Alzheimer, AVC, câncer, infarto, insuficiência renal crônica, Parkinson, paralisia de membros e perda da fala, da visão e da audição. 

A Brasilseg oferece telemedicina, exames para checkup e uma assistência pet, para consultas veterinárias e funeral do animal de estimação. Segundo a superintendente da seguradora, o plano mais completo traz ainda a possibilidade de o usuário fazer um mapeamento genético que pode verificar predisposições como intolerância a lactose a doenças autoimunes. 

Fonte: Valor Investe

Microsseguro cresceu 2 vezes mais que seguros de danos

Em quatro anos, entre 2016 e 2020, os microsseguros cresceram mais de 55%, atingindo, no ano passado, a marca de R$ 355,4 milhões em receitas, avanço quase duas vezes superior ao observado para o segmento de Danos e Responsabilidades, que cresceu 29%. A revelação foi feita pelo presidente da CNseg, Márcio Coriolano, na abertura do workshop virtual “Panorama do Estudo do Microsseguro no Brasil”, promovido pela Microinsurance Network, com apoio da CNseg, nesta quarta-feira (14 de abril). “Importante também foi o aumento do número de seguradoras que emitiram prêmios de microsseguros, que passaram de 17, em 2016, para 24, em 2020”, acrescentou. 

Segundo ele, os desafios ao avanço dos microsseguros no País não estão restritos à questão regulatória. Para Márcio Coriolano, é preciso haver mudanças tanto na distribuição quanto nos custos de transação da oferta dos microsseguros. “A redução desses custos, que afetam o produto, é fundamental para que o microsseguro ganhe maior relevância. Sobretudo porque seu público-alvo, a população com renda mais baixa, é muito sensível aos preços, tendo em vista que hoje a renda de 70% da população brasileira situa-se abaixo de dois salários-mínimos”, frisou o presidente da CNseg. 

Coriolano enfatizou ainda a vocação do microsseguro para complementar os programas de proteção social do Estado e suprir eventuais lacunas deixadas por eles, especialmente em países periféricos, como o Brasil.

Também presentes ao evento, o diretor da Susep, Rafael Scherre, e a coordenadora-Geral de Regulação de Seguros Massificados, Pessoas e Previdência da autarquia, Mariana Arozo, revelaram alguns pontos em análise para mudanças no marco regulatório de microsseguros. Segundo eles, a Susep pretende dar mais liberdade para o mercado desenhar os produtos, estabelecer limites de capitais segurados (hoje, na faixa de R$ 30 mil) e encerrar a exclusão de limitação de coberturas. 

Fonte: CQCS 

A importância da experiência do usuário na contratação de seguros

O que antes era apenas uma tendência, agora se tornou uma necessidade: a experiência do usuário já é considerada mais importante para o consumidor do que o produto em si. Uma pesquisa do ThinkJar, empresa focada em estratégias para o consumidor, afirma que 55% dos clientes estão dispostos a pagar a mais por um produto ou serviço quando têm certeza de que será oferecida uma boa experiência. 

Com a maior oferta de opções no mercado e com o acesso facilitado a informações, os consumidores vêm se tornando cada vez mais exigentes. Essa tendência pode ser observada em todos os setores da economia, inclusive na área de seguros. 

A contratação de um seguro é precedida por vários passos importantes que irão afetar a escolha final do cliente. O processo de decisão começa a partir do primeiro contato do consumidor com uma marca: seja por meio de publicidade ou recomendação. Então, quando o cliente quiser contratar um seguro, ele pode lembrar de uma empresa específica e buscar por reviews para entender se a experiência de outros usuários foi positiva ou negativa. Ele também poderá pesquisar mais sobre a empresa, entrar em seu site, fazer uma simulação de preço, etc. Nesses passos, já é possível começar a desenhar a jornada do cliente, e a contratação do seguro será um resultado que dependerá do sucesso dos passos acima. A experiência que o usuário terá desde o primeiro contato é o que irá determinar se ele escolherá determinada marca ou partir para o concorrente. 

O cliente é quem tem o poder de decisão, por isso ele deve ser o centro de tudo. A experiência do usuário é desenvolvida para otimizar o tempo do consumidor, oferecer mais eficiência e, principalmente, gerar emoções positivas. A principal dica para melhorar a experiência do usuário é conhecer seu cliente. Saiba quem são, o que querem, o que valorizam e desenvolva uma persona. A partir disso, a empresa deve traçar metas e planos, buscando o melhor para o comprador. 

“Não existe uma fórmula de processo para começar a desenvolver a experiência de usuário. Cada empresa tem sua estrutura e seus clientes, que têm suas necessidades e desejos únicos. A chave para começar é: conheça seu cliente! A partir disso, realize mapeamentos e desenvolva métricas para saber se está no caminho certo”, afirma Bruno Costa, Gerente de CX/UX na MAG Seguros. (foto anexada abaixo)

Por fim, também é necessário olhar para todos os stakeholders. As companhias devem ser guardiãs dessa jornada e, para que ela de fato tenha um impacto positivo e entregue valor ao consumidor, é importante que todos os colaboradores entendam que fazem parte desse processo. 

Fonte: Mag Seguros 

Nova realidade do setor de seguros exige novos conhecimentos e habilidades dos profissionais

Em webinar promovido pela Swiss Re Corporate Solutions, especialistas dão dicas práticas e exemplos reais para acompanhar a transformação do mercado 

Assim como ocorre em outros setores da economia, o mercado de seguros vem passando por transformações em ritmo acelerado. Isso tem impacto direto nos profissionais da área, que precisam dominar conhecimentos e habilidades que, até então, não faziam parte do seu escopo, como ciência de dados, modelagem, inteligência emocional e competências analíticas. 

Para ajudar a compreender esse novo cenário, a Swiss Re Corporate Solutions promoverá o webinar “A transformação do profissional no setor de seguros”, apontando os principais pontos da transformação do profissional da área. Mediado pela jornalista Denise Bueno, o evento contará com a participação de especialistas do setor e de Recursos Humanos, que trarão dicas práticas e exemplos reais para que os profissionais se mantenham atualizados e consigam se destacar no mercado. 

Veja os participantes do evento e os temas que serão abordados. 

– O que as empresas do setor de seguros valorizam em seus profissionais? 

Alexandre Zuvela, sócio da área de Financial Services da EXEC, trará sua visão em diversos níveis de contratação, desde o iniciante ao nível executivo, corretores, subscritores e profissionais operacionais. O que procuram? Como é feita a seleção dos profissionais nesse novo cenário? 

– O que as empresas esperam após a contratação? Somente o conhecimento e a experiência são suficientes para o sucesso? 

Cristina Aiach Weiss, Diretora Executiva em Recursos Humanos para a América Latina da Swiss Re Corporate Solutions, mostra o que mudou na visão da empresa e como as avaliações de performance e o alinhamento de visão entre funcionários e empresa se tornaram essenciais nesse cenário.

– E para o gestor? O que esperar no dia a dia deste “novo” profissional, quais as expectativas e como o profissional pode se atualizar? 

Guilherme Perondi Neto, Diretor Executivo de Estratégia de Distribuição na Swiss Re Corporate Solutions Brasil, conta seus desafios de gestão dentro de uma multinacional e como essas habilidades solicitadas pelo mercado são fundamentais para o futuro das empresas e, consequentemente, de seus profissionais. 

O evento será online e aberto a todos os interessados. 

Para participar, basta acessar https://corporatesolutions.swissre.com/brasil-seguros/conhecimento/evento s/a-transformacao-do-profissional-no-setor-de-seguros-como-se-preparar.h tml . 

Sobre a Swiss Re Corporate Solutions Webinar Series 

Visando trazer diversos assuntos de relevância para o mercado segurador, a Swiss Re Corporate Solutions Brasil realizará ao longo de 2021 uma série de webinars que trarão tópicos como: mudanças e tendências do setor, assuntos relacionados a soluções inovadoras em seguros e necessidade de clientes. 

Esta série foi criada com um grande objetivo: contribuir com o conhecimento e expertise da Swiss Re Corporate Solutions e do Grupo Swiss Re para o mercado e, principalmente, para o sucesso de seus clientes e parceiros. 

Fonte: Segs 

Programa de inovação da Susep atinge o trabalho do Corretor

As transformações trazidas no bojo do Sandbox, o programa de inovação lançado pela Susep, afetam a atividade exercida pelo Corretor de Seguros. A avaliação é da especialista Ana Rita Petraroli, sócia-fundadora e coordenadora do escritório especializado em seguros Petraroli Advogados. Contudo, ela acredita que, embora a contratação seja feita de forma digital, assim como todo o processo de dados e vistorias, sem a necessidade da atuação direta dos corretores, esses profissionais continuam relevantes para o setor, mas agora com um perfil mais consultivo. “Os corretores são os responsáveis por apresentar os produtos, suas diferenças, benefícios e auxiliar o segurado na melhor decisão” destaca Ana Rita. 

Na visão dela, esse processo também pode ser fundamental para a evolução das seguradoras tradicionais, que ainda apresentam processos mais complexos e encontram barreiras para o desenvolvimento de novos produtos. “Investir em uma nova empresa, uma nova ideia, pode ser um passo significativo para arejar os negócios dessas grandes corporações”, observa a especialista. 

Ana Rita frisa ainda que as transformações regulatórias implementadas pela Susep têm sido importantes para a atualização e crescimento contínuo do setor de seguros. Nesse contexto, o Sandbox permite às novas empresas testarem tecnologias a partir de um conjunto de normas e regras mais simples e flexíveis, abrindo caminho para a nova geração de seguradoras digitais, as insurtechs.

Ela elogia o fato de a Susep vir apresentando um comportamento “mais liberal” do ponto de vista da regulamentação, o que contribui para a evolução e a receita do setor. 

“A tendência é que os produtos fiquem mais inclusivos e acessíveis a todos”, acrescenta Ana Rita. 

Assim, a advogada entende que, por meio da inovação, as empresas do sandbox podem mudar a relação do brasileiro com o setor de seguros, a partir de novas soluções e tipos de cobertura, que muitas vezes poderão ser contratadas sob demanda. 

Por fim, ela comenta que o programa de inovação, que terá um prazo de duração de três anos, permitirá às empresas participantes no Sandbox avaliar, ajustar e analisar se seus produtos são viáveis, decidir se continuarão no mercado ou, ainda, receber aporte de grandes companhias. A Susep acompanhará todo o processo, com o suporte necessário, verificando a necessidade de mais flexibilidade e abertura de novas áreas de atuação. 

Fonte: CQCS 

ANS inclui 69 coberturas que devem ser garantidas pelos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde (ANS) incluiu, desde o dia primeiro de abril, 69 coberturas no rol de procedimentos e eventos que devem ser garantidos pelos planos de saúde privados. A resolução acontece após a reunião revisional que ocorre a cada dois anos na entidade. Com a mudança, os novos exames, tratamentos ou medicamentos passam a ter sua disponibilidade obrigatória.

Foram adicionados 50 medicamentos e 19 exames, terapias e cirurgias indicadas no tratamento de enfermidades do coração, intestino, coluna, pulmão e mama, entre outras. “A cada dois anos a ANS revisa e inclui novos procedimentos. O que chamou a atenção nesta nova listagem é a inclusão de vários medicamentos para o tratamento de câncer, que antes era preciso a judicialização do caso para obter as medicações. Também podemos destacar algumas cirurgias e tratamento para coração e coluna”, comenta a advogada especialista em Direito da Saúde do escritório Maciel Pinheiros Advogados, Maria Zilá Passo.

As mudanças valem para os beneficiários de planos de saúde contratados a partir de 02 de janeiro de 1999, os chamados planos novos, e para os usuários de planos contratados antes dessa data, mas que foram adaptados à lei dos planos de saúde. Ou seja, a maioria dos beneficiários terá a inclusão desses procedimentos automaticamente.

Fonte: Folha de Pernambuco

Fique atento para não pagar a mais pelos serviços já inclusos no seu Plano de Saúde

Beneficiários de planos de saúde devem ficar atentos às coberturas contratadas. ANS e especialista dão dicas para que o consumidor não caia em armadilhas e gaste mais do que deveria por um serviço ao qual ele já tem direito 

Quem contrata plano de saúde sabe que consultas, exames e cirurgias são cobertas pela apólice, apesar de haver exceções. Com isso, por vezes, os consumidores acabam pagando por um serviço que está incluso convênio. 

A aposentada Matilde Rodrigues quase teve de desembolsar cerca de R$ 500 ao procurar tratamento para catarata. “Ao tentar marcar exames de catarata, a clínica me informou que, dentre os exames solicitados, dois não eram cobertos pelo plano de saúde”, conta. 

Segundo o advogado especialista em direito do consumidor Welder Lima, o que ocorre, em alguns casos, é que as clínicas se aproveitam da situação de vulnerabilidade dos pacientes com plano de saúde para ganhar mais. “Fica uma coisa mal explicada, uma falha na prestação de serviço que é o direito que o paciente tem de ter todas as informações de modo preciso”, alerta. 

O fato aconteceu, novamente, quando a aposentada foi agendar a cirurgia de catarata e foi informada pela clínica que deveria pagar alguns procedimentos. “Nos dois casos, eu entrei em contato com o plano de saúde e fui informada de que havia, sim, cobertura, marquei os exames em outra clínica e fiz pelo plano. Para a cirurgia, o plano de saúde me informou que só não haveria cobertura se os procedimentos fossem opcionais, podendo escolher entre o de cobertura do plano ou o oferecido pela clínica”, relata Matilde. 

Existe uma diferença entre um procedimento necessário, que solucione o problema de saúde, e um que tenha opções a mais para o paciente. Em todo caso, quando se deparar com essa situação, o paciente deve procurar o plano de saúde para saber se, de fato, não há cobertura.

Quando for necessário utilizar especificamente o item ou o procedimento indicado para o paciente, o plano de saúde deve dar a cobertura mesmo que não esteja descrito no Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

Em casos opcionais, o consumidor deve avaliar a situação. “Se for algo opcional, e isso tem que ficar bem claro para o paciente, ele não é obrigado a pagar a diferença para utilizar um item que vai além do que o valor que o plano de saúde cobre”, explica o especialista Welder. 

O que fazer? 

A ANS, responsável por regular e fiscalizar as operadoras de plano de saúde, não tem atribuição legal de supervisionar prestadores de serviços como hospitais, clínicas e profissionais de saúde. No entanto, quando houver cobrança extra ou indevida, a reguladora orienta o beneficiário a entrar em contato com a operadora do plano para expor a situação. Caso o problema não seja resolvido, é possível registrar reclamação por meio dos canais de atendimento ao consumidor da ANS. 

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante ao cliente o direito à informação adequada e clara sobre serviço contratado. Além de proteger contra métodos comerciais coercitivos ou desleais. “No caso das clínicas que cobram a mais ou não explicam certo, trata-se de uma prática desleal induzindo o consumidor ao erro”, explica Welder. 

O advogado indica para o consumidor entender o método proposto para o tratamento junto com o médico e verificar a cobertura com o plano de saúde. “É sempre importante que ele faça o contato com o convênio antes de efetuar os pagamentos por fora, para esclarecer as dúvidas”, ressalta. 

Se o plano de saúde recusar a cobertura, o beneficiário pode entrar na Justiça para que o convênio pague ou faça o ressarcimento de valores, eventualmente, desembolsados. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), caso a pessoa identifique a prática pelo profissional de saúde, ela deve fazer denúncia na delegacia ou para o próprio ministério, a fim de verificar a prática de crime. 

Entenda a cobertura 

De acordo com a ANS, as operadoras de convênios de saúde são obrigadas a oferecer tudo o que está previsto no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde aos

planos comercializados desde janeiro de 1999 e aos planos antigos adaptados, adquiridos antes e ajustados legalmente. 

A agência defende que o atendimento deve ser garantido dentro dos prazos máximos estabelecidos, e o beneficiário não deve pagar por serviços referentes às assistências médicas prestadas inclusos na cobertura do plano de saúde. 

“É importante destacar que os procedimentos com cobertura obrigatória, conforme a RN nº 465/2021, também têm assegurada a cobertura de todas as taxas, materiais, contrastes e medicamentos, entre outros, necessários para a sua execução, desde que estejam regularizados e registrados e suas indicações constem da bula/manual perante a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), devendo ser respeitados os critérios de credenciamento, referenciamento, reembolso ou qualquer outro tipo de relação entre operadora e prestadores de serviços de saúde”, informou a ANS. 

Fale com a ANS 

Para tirar de dúvidas e registrar reclamações, a agência reguladora disponibiliza os seguintes canais de atendimento ao consumidor: 

» Disque ANS (0800 701 9656): atendimento telefônico gratuito, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 20h, exceto feriados nacionais. » Central de atendimento para deficientes auditivos: 0800 021 2105.

Fonte: Correio Braziliense

Reembolso instantâneo de seguro chega ao Brasil

Em matéria publicada no UOL no dia 15/03, informou que a seguradora Zurich, Cielo e a Visa lançaram o pagamento instantâneo de indenizações de seguros por meio de cartão de débito. A solução permite reduzir o tempo para o segurado receber a indenização após a aprovação da Zurich, de cinco dias úteis para até 30 minutos. 

Os clientes Zurich com cartão de débito Visa serão os primeiros a poder usar o benefício para o seguro viagem que pedirem reembolso das coberturas de atraso de voo e despesas farmacêuticas. É um plano piloto, explicaram as companhias em comunicado. 

Após escolher receber por cartão de débito, o cliente recebe e-mail confirmando aprovação do pedido de reembolso e o link para inserir os dados do cartão para receber o crédito. A Cielo é a responsável por processar as transferências. 

Segundo o diretor de Vida, Previdência e Capitalização da Zurich no Brasil, Fabiano Lima, o plano é expandir a solução para outras 34 coberturas do seguro viagem e para outros produtos como seguro auto e para pequenas e médias empresas.

Pela Visa, a solução já está disponível em 30 países, de acordo com o vice-presidente de Soluções e Inovação da empresa no Brasil, Percival Jatobá. 

Fonte: CQCS 

Oportunidade para o Corretor de Seguros, produto tem crescimento de 36,6% no começo do ano

Dados oficiais da Susep indicam que os seguros com cobertura para riscos financeiros, garantias e créditos permanecem, neste início de ano, entre as carteiras que mais se destacam no mercado brasileiro. De acordo com a autarquia, juntos, esses segmentos geraram um volume de receita da ordem de R$ 349,8 milhões em janeiro. Esse valor é 36,6% maior que o apurado no mesmo mês, em 2020, ou seja, antes da pandemia. 

Já a taxa média de sinistralidade caiu de 31% para 29% entre os dois períodos comparados. 

A soma referente aos sinistros ocorridos em janeiro deste ano – cerca de R$ 110,8 milhões – foi 6,1% maior que a computada no primeiro mês do exercício passado. 

As despesas comerciais, que englobam as comissões de corretagem e gastos com campanhas comerciais, atingiram a marca de R$ 69,8 milhões em janeiro, com crescimento de 5,5% em relação ao montante registrado no mesmo mês, no ano passado. Fonte: CQCS

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