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11
dez

Empoderamento de Corretores e agentes através da inteligência artificial

Nesta quarta, dia 9, aconteceu a terceira sessão do webinar “Suitability, inteligência artificial em seguros” promovido pela Sistran. Alexandre Zanelato, superintendente executivo da Bradesco Seguros; Ronaldo Marques, diretor executivo da Icatu Seguros e Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, debateram o assunto. Os executivos da Sistran, organizadores do evento, Márcio Paes, CEO; Ricardo Lima, diretor; Joel Oliveira, diretor comercial e de alianças, e Alencar Marabiza, diretor pré-vendas e marketing, acompanharam o debate.

Ricardo Lima, diretor da Sistran,  disse que as seguradoras, corretores e os agentes estão sob pressão e que nesse cenário é fundamental apoiar e instrumentalizar os corretores para que eles tenham uma maior assertividade, produtividade e fidelidade em meio à transformação digital. “As seguradoras devem acolher corretores e agentes suportando-os com capacitações, treinamento, ferramentas e análises que sejam suficientes para execução das atividades”, ponderou.

Ele pontuou também que é preciso preparar o futuro. “Os desafios são muitos e, nesse novo cenário, os corretores precisam estar antenados aos clientes e prospecções”, ressaltou. Ele lembrou que a geração Z já nasceu digital e resolve muitas coisas dessa forma. “Temos seguradoras e bancos que possuem alta capacidade financeira para poder investir e dar suporte a distribuição para as vendas”, completou.

Já Ronaldo Marques, da Icatu Seguros, disse que de certa forma, a pandemia ajudou as seguradoras dando a elas a oportunidade de desenvolver novas ferramentas que facilitam a vida do corretor de seguros que só vai aderir à ferramenta se ela for intuitiva. 

Ele acrescentou que, por outro lado, a seguradora precisa ter essas ferramentas de vendas. “O corretor estava acostumado a sentar na frente do cliente e agora ele precisa da ferramenta para ajudar no dia a dia. As seguradoras deram um passo importante no desenvolvimento dessas ferramentas. Hoje, as seguradoras oferecem ferramentas que deixam o corretor confortável”. 

Marques ressaltou também a questão do treinamento e capacitação do corretor que precisa entender todos os detalhes da ferramenta para se sentir confortável. “Tentamos trabalhar isso na Icatu, agregar valor na ferramenta para oferecer conforto ao corretor no atendimento ao cliente”, afirmou. 

Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, disse que a pandemia igualou as gerações no quesito tecnologia. Ele exemplificou dizendo que o encontro da Sistran era remoto, com participação de pessoas. “A geração Z vai ser a geração pós-covid e vai comprar proteção após uma grande exposição ao risco e incerteza”, analisou.

Nesse sentido, ele ressaltou que as seguradoras já entenderam que o corretor é o elo humano entre a seguradora e segurado e ele está sempre aberto a ferramentas que facilitam esse acesso. Ele ponderou ainda que há agentes autônomos de investimento que querem vender seguro, mas o corretor está treinando para vender investimento. “No final das contas, o cidadão vai querer um agente de proteção”,   analisou.

Márcio Paes, CEO da Sistran, participou do evento e disse que hoje as ofertas de seguros estão mais ricas e destacou a importância da tecnologia. “Sem ofertas consultivas em que a inteligência artificial possa dar suporte ao corretor, fica mais difícil. O corretor vai ter mais engajamento à medida que entender que a tecnologia ajuda no processo de escolher a melhor solução para o segurado”, ponderou. 

Alexandre Zanelato disse que as seguradoras devem engajar o corretor no uso das ferramentas e isso é conseguido quando ele percebe a utilidades das ferramentas. “Ser útil é importante para o corretor e as empresas estão trabalhando nesse sentido e para  isso é preciso ser fluida. Temos que conhecer a necessidade do cliente”, afirmou.

Nessa jornada, ele disse que é importante atender a necessidade do cliente. Para ele, se o corretor conseguir uma solução customizada já ajuda no engajamento. “Nossos clientes precisam de soluções customizadas e os corretores precisam de ferramentas que possam ajudar nesse objetivo”, disse. Para Zanelato, o corretor precisa ser abrangente nas ofertas.  

Fonte: CQCS

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