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11
dez

Corretores não voltarão a ser o que eram

Os corretores de seguros jamais voltarão a ser o que eram em termos de visitas presenciais. Nas grandes capitais, antes da pandemia, faziam duas ou três visitas por dia. Agora, na telinha, podem fazer 12 ou 15 e até 20 e aproveitar o seu bem mais valioso, que é o tempo. A afirmação foi feita pelo CEO da MAG Seguros, Helder Molina, ao participar, nesta terça-feira (08) da edição de dezembro do “Bate Bola”, em um bate-papo com Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS. Ele fez um balanço do que foi feito durante a pandemia, analisou os avanços e conquistas obtidos e anunciou o que a companhia vai fazer no próximo ano.

Mesmo se dizendo “bastante otimista”, ele admitiu que foi surpreendido pela adaptação do mercado, e dos corretores de seguros, ao novo cenário criado pela pandemia. Segundo Molina, a MAG foi obrigada a colocar os funcionários em home office em dois dias e havia o receio do que ocorreria. “Mas, tivemos uma surpresa muito agradável. As pessoas passaram a colaborar como eu nunca tinha visto, ficamos uma companhia mais forte” comentou, acrescentando que colaborou também o fato de a companhia vir investindo alto em tecnologia e inovação já há alguns anos. “Foi uma aposta que deu certo. Já em 2019, 90% das vendas foram feitas por meio digital. Quando a pandemia chegou, a companhia estava preparada, com passos bem traçados. Nos primeiros 15 dias, treinamos mil corretores em plataforma que consegue colocar todos os produtos e tudo tem funcionado perfeitamente”, comemorou o executivo.

Ele elogiou ainda a reação dos corretores, que rapidamente se adaptaram. O resultado foi o crescimento médio de 20% das vendas da seguradora.

Mais que isso, a companhia ficou mais próxima dos seus parceiros, através de vários projetos e programas desenvolvidos.

Foi criado, por exemplo, um portal de seguros coletivos, que ajuda o corretor a fazer a gestão de suas apólices. Em outro projeto, a MAG incentivou os corretores a apresentarem ideias. Mais de 100 sugestões foram apresentadas, sendo que muitas já foram implementadas e a grande maioria está em processo de implantação.

Para Helder Molina, a pandemia também mexeu com a percepção da sociedade sobre os seguros de pessoas, o que deve incluir essa modalidade entre aquelas que vão sair da crise com maior importância. “Não éramos percebidos, Mas, a cultura do seguro de vida aflorou através da pandemia”, observou.

O novo cenário incentiva a companhia a fazer planos ambiciosos para os próximos anos. Mais de 20 produtos foram lançados durante a pandemia e outros estarão prontos no primeiro trimestre de 2021.

Entre as novidades, está a entrada da MAG no mercado de on-demand (sob demanda), através de projeto aprovado no sandbox regulatório da Susep, que credenciou o grupo a lançar seguradora que atuará nos ramos vida e ramos elementares (seguro residencial). “O seguro on-demand é o caminho do futuro. As pessoas vão querer comprar o que elas tangibilizam de importância naquele momento, o que precisam, o que querem. E a gente caminha a passos largos para oferecer isso”, assegurou Molina.

Para que esses projetos ofereçam o resultado esperado, a MAG aposta alto na parceria com os corretores.

Nesse contexto, Helder Molina frisou que há na seguradora a certeza de que, sem os corretores, não há como comercializar os seguros de pessoas, que pode estar sempre perto do cliente, presencial ou remotamente, para analisar a vida da família e recomendar os produtos corretamente.

Fonte: CQCS

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