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24
abr

Corretoras e seguradoras alertam sobre aumento de ataques hackers

Uma matéria publicada no Valor Econômico no último dia 30/03 informa que o Brasil, que assim como grande parte dos países do mundo, enfrenta a quarentena por conta do coronavírus, está em alerta para o desdobramento de ataques de hackers às empresas, que em sua grande maioria estão trabalhando em sistema de home office. 

Por essa razão, Corretoras e seguradoras estão avisando a seus clientes sobre a relevância do seguro cyber. No Brasil, essa apólice ainda tem pouca relevância, mas cobre prejuízos causados às próprias empresas ou a terceiros decorrentes de crimes cibernéticos, em casos de vazamento de dados ou paralisação das operações. 

A Zurich, uma das companhias mais relevantes país, frente a esse cenário, divulgou um relatório que preocupa: desde fevereiro este número de ataques cresceu cerca de 5 vezes. Os ataques mais comuns são “phishing campaigns”, ofertas encaminhadas por e-mail para roubar informações; e “ransomware”, software que restringe o acesso ao sistema infectado, que só é liberado após pagamento de resgate. “Estamos trabalhando para comunicar todos os clientes sobre o aumento de exposição ao risco e ajudá-los a se proteger”, disse Hellen Fernandes, gerente de linhas financeiras da Zurich, ao Valor. 

Quem também está atuando neste cenário é a corretora Marsh, que percebeu em seus clientes mais pressa para que os contratos de seguro cyber fossem fechados. “Neste trimestre, já havia dobrado a demanda por esse seguro, devido à LGPD, mas houve pressão adicional do cliente para emitir a apólice o mais rápido possível”, contou ao Valor a superintendente de seguro cyber da Marsh, Marta Schuh. 

A corretora também contou ao jornal que há novos pedidos de cotação do seguro cyber sendo feitos, mas que quem o contratar agora pagará mais caro, uma vez que o risco agora é maior. O seguro cyber tem se tornado cada vez mais uma forma de gerenciamento de riscos, diante do impacto operacional – e financeiro – que um ataque hacker pode ter em uma empresa. 

De acordo com o Valor, no Brasil ainda há uma outra questão envolvida: as empresas teriam cobertura caso o funcionário estivesse usando o computador pessoal no lugar do que foi cedido pela empresa? Mariana Ortiz, gestora de Financial Lines, Cyber & Liability da seguradora italiana Generali Brasil Seguros, acredita que não. “Só caso os dados do funcionário sejam vazados do laptop da empresa é que são cobertos porque no equipamento corporativo haveria a implementação de softwares de segurança e de proteção de acordo com a política do grupo” 

Fonte: CQCS 

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