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02
maio

Microsseguro cresceu 2 vezes mais que seguros de danos

Em quatro anos, entre 2016 e 2020, os microsseguros cresceram mais de 55%, atingindo, no ano passado, a marca de R$ 355,4 milhões em receitas, avanço quase duas vezes superior ao observado para o segmento de Danos e Responsabilidades, que cresceu 29%. A revelação foi feita pelo presidente da CNseg, Márcio Coriolano, na abertura do workshop virtual “Panorama do Estudo do Microsseguro no Brasil”, promovido pela Microinsurance Network, com apoio da CNseg, nesta quarta-feira (14 de abril). “Importante também foi o aumento do número de seguradoras que emitiram prêmios de microsseguros, que passaram de 17, em 2016, para 24, em 2020”, acrescentou. 

Segundo ele, os desafios ao avanço dos microsseguros no País não estão restritos à questão regulatória. Para Márcio Coriolano, é preciso haver mudanças tanto na distribuição quanto nos custos de transação da oferta dos microsseguros. “A redução desses custos, que afetam o produto, é fundamental para que o microsseguro ganhe maior relevância. Sobretudo porque seu público-alvo, a população com renda mais baixa, é muito sensível aos preços, tendo em vista que hoje a renda de 70% da população brasileira situa-se abaixo de dois salários-mínimos”, frisou o presidente da CNseg. 

Coriolano enfatizou ainda a vocação do microsseguro para complementar os programas de proteção social do Estado e suprir eventuais lacunas deixadas por eles, especialmente em países periféricos, como o Brasil.

Também presentes ao evento, o diretor da Susep, Rafael Scherre, e a coordenadora-Geral de Regulação de Seguros Massificados, Pessoas e Previdência da autarquia, Mariana Arozo, revelaram alguns pontos em análise para mudanças no marco regulatório de microsseguros. Segundo eles, a Susep pretende dar mais liberdade para o mercado desenhar os produtos, estabelecer limites de capitais segurados (hoje, na faixa de R$ 30 mil) e encerrar a exclusão de limitação de coberturas. 

Fonte: CQCS 

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