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16
jun

O boom dos seguros pet: como aproveitar esse mercado?

Você já observou como o ser humano consegue estabelecer uma relação de amor e amizade com os animais? É um vínculo afetivo único. Os animais cultivam um cuidado sem igual para com os donos. Em contrapartida, os pets ganham os corações das pessoas, alguns até conquistam o título de filhos. 

Não à toa essa população é numerosa no Brasil. Segundo dados levantados pelo IBGE e atualizados pelo Instituto Pet Brasil, em 2018, eram 139,3 milhões de animais de estimação. Um número superior aos 132,4 milhões registrados em 2013. 

Considerando esse universo imenso, é fato que o segmento de pets se destaca como promissor, inclusive para o mercado seguros. Afinal, com tanto amor envolvido, as pessoas costumam priorizar e investir na qualidade de vida dos animais. 

De acordo com o relatório Pet Insurance Market Analysis & Projections to 2025, estima-se que o segmento de apólices de seguro de acidentes e doenças para pets registre um aumento de mais de US$ 8 bilhões até 2025. 

O cenário é uma oportunidade de investir na modalidade de seguros pet. 

Quer saber como incorporar esse produto, oferecendo-o como uma solução de destaque na seguradora? 

Neste post, mostramos como você pode explorar este mercado e investir na transformação digital da corretora ao mesmo tempo. 

Avance na leitura desse artigo! 

O potencial do mercado pet no Brasil 

Os dados do IBGE e do Instituto Pet Brasil revelaram, em 2018, que a população de pets está dividida em cinco grupos principais. Veja os números: 

● 54,2 milhões de cães; 

● 39,8 milhões de aves; 

● 23,9 milhões de gatos; 

● 19,1 milhões de peixes 

● 2,3 milhões de répteis e pequenos mamíferos. 

Em comum, certamente, eles recebem, além de carinho, muitos cuidados. Da compra de roupinhas, rações de qualidade até festas de aniversário e planos de saúde: a diversidade de produtos para os pets e seus donos é imensa. E os tutores não poupam: eles aproveitam, sim, essa variedade de opções. 

Tanto é verdade que, em 2018, o mercado pet faturou R$ 34,4 bilhões e registrou crescimento de 4,6% em relação a 2017. Na prática, o mercado pet cresceu quatro vezes mais que a economia brasileira, que registrou avanço de 1,1% no mesmo período. De 2013 a 2018, os dados do Instituto Pet Brasil (IPB) revelaram um faturamento acumulado de R$ 178,3 bilhões no País com produtos e serviços para pets. 

Sem dúvida, é um mercado potencial a ser considerado também pelo setor de seguros. 

Seguros pet: oportunidade para o segmento de seguros 

O estudo Pet Insurance Market Analysis & Projections to 2025 também revelou que muitas seguradoras já oferecem a modalidade de seguros pet. Porém, na maioria dos planos, do premium ao avançado, a cobertura e o custo variam conforme a idade e a raça do animal. 

Como o estudo apontou que os proprietários estão dispostos a gastar com o bem-estar dos animais e a evitar despesas caras com veterinários, a expectativa é de que o segmento amplie as modalidades de contratação de apólice. 

Para aproveitar essa oportunidade, é preciso pensar em maneiras de flexibilizar o acesso aos seguros pet, tornando o serviço mais popular. Afinal, essa tendência de de cuidado dos tutores representa, sim, uma oportunidade a ser explorada. 

Atualmente, existem duas linhas de seguros pet mais comuns oferecidas pelas seguradoras: com foco nos tutores dos animais e também nos pet shops e clínicas veterinárias. 

Independentemente do público que a seguradora pretende escolher, fundamental mesmo é pensar em simplificar o acesso e a contratação. Já que as estratégias têm sido focadas na 

transformação digital, oferecer os seguros pet de maneira prática, flexível e on-line é indispensável. 

Além disso, igualmente importante é pensar na variedade de benefícios e serviços de assistência. O leque é extenso. Veja alguns deles: 

● Transporte do animal em caso de emergências; 

● Consulta veterinária; 

● Entrega de ração na residência; 

● Aplicação de vacina em domicílio; 

● Hospedagem para o pet em caso de doença do tutor; 

● Assistência funeral. 

Corretoras já oferecem seguros pet: produtos têm boa aceitação 

No Brasil e no mundo, corretoras tradicionais e insurtechs apostam nesta modalidade de seguros. O objetivo é oferecer tranquilidade tanto para os tutores quanto para os proprietárias de clínicas veterinárias e petshops. 

No Brasil, o Bidu oferece o seguro Health for Pet, porém com cobertura limitada a grandes cidades São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e litoral paulista. São quatro opções de plano, com diferentes benefícios e faixas de preço. 

Já a companhia SulAmérica e o Bradesco Seguros oferecem seguros pet dentro do pacote de proteção residencial. 

A Liberty Seguros pensou em atender aqueles que têm a responsabilidade de cuidar dos animais dos tutores. Por isso, criou o Liberty Pet Shops, destinado para pequenas e médias empresas que atendem os pets e podem vir a ter problemas no interior do estabelecimento ou com a comercialização de produtos. 

Com o seguro, os proprietários têm condições de arcar com possíveis indenizações, internações e medicamentos necessários em decorrência de incidentes. 

Nos Estados Unidos, a companhia Metlife adquiriu recentemente a PetFirst Healthcare LLC, que já conta com 40 mil animais de estimação em sua carteira de segurados. Com a aquisição, o objetivo da Metlife é expandir as ofertas de seguros para animais de estimação no setor de saúde do grupo. 

Transformação digital: use a tecnologia para ofertar seguros pet 

Se você está pensando em ingressar neste mercado e oferecer seguros pet, é fundamental pensar em como a tecnologia pode ajudar na oferta deste tipo de serviço. 

Usando um marketplace de APIs, a corretora pode obter interfaces de aplicação para se conectar aos prestadores de serviços, como hotéis de pets e clínicas veterinárias. 

Dessa maneira, se torna muito mais fácil gerenciar as demandas de assistência dos tutores e atender os animais segurados. 

Além disso, por meio do uso das APIs os corretores podem se conectar à plataforma da companhia para comercializarem os seguros pet. 

Fonte: GR1D 

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